Cocel mantém tarifas abaixo da média nacional
COM ASSESSORIAS – Na última terça-feira (24), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou o Reajuste Tarifário Anual (RTA) de 2025 para a Companhia Campolarguense de Energia (Cocel), medida que entrou em vigor em 29 de junho.
Considerando todas as classes de consumo, a agência afirma que o impacto médio para o consumidor será de 22,47%. Para aqueles conectados em redes de baixa tensão, o que abrange principalmente residências e pequenos comércios, o reajuste será de 21,44%, enquanto para os clientes atendidos em alta tensão, como indústrias e grandes comércios, o aumento será de 24,57%.
De acordo com a ANEEL, três fatores principais influenciaram o cálculo de reajuste para as unidades atendidas pela Cocel: aumento nos custos com encargos setoriais, como o custeio de políticas públicas do setor elétrico; aumento nas despesas com a compra de energia elétrica, decorrente de oscilações no preço de energia disponível no mercado; e a retirada de componentes financeiros, elemento não gerenciado pela Cocel e que não faz mais parte da base de cálculo deste ano.
Entre os componentes financeiros etão os subsídios, que passam a representar cerca de 12% do valor final da tarifa. Esse custo é dividido entre os demais consumidores, sendo definido por leis e regulamentações.
Os beneficiados por esses subsídios estão consumidores que compram energia de leilões, aqueles com geração distribuída, ou seja, que geram e distribuem energia para a rede, ou consumidores com Tarifa Social.
Outro impacto significativo no reajuste foi a redução da compensação dos créditos do PIS/Pasep. Obtido judicialmente pela Cocel, a compensação de R$ 5,2 milhões aos consumidores foi regulamentada pela ANEEL e acontecerá no atual ciclo tarifário.
Os novos valores serão válidos por um ano, entre 29 de junho de 2025 e 28 de junho de 2026, mantendo as tarifas da Cocel entre as menores do Brasil.
