Grande Curitiba

Conheça mais a atleta de Araucária que agora integra a Seleção Brasileira de Karatê

Depois de ter alcançado essa importante etapa, o próximo passo de Emilly é buscar a medalha no Campeonato Sul-Americano e Paranamericano para classificação no Mundial
29 de março de 2022 às 17:40
(Foto: Carlos Poly)

COM ASSESSORIAS – Emilly Amorim Cordeiro, 17 anos, que desde o último fim de semana passou a integrar a Seleção Brasileira de Karatê, contou sobre como sua rotina deverá mudar a partir de agora. Ela, junto a outros cinco karatecas de Araucária, buscaram uma vaga na seletiva nacional que aconteceu entre os dias 24 a 27 de março em Caucaia, no Ceará. Apenas 3 atletas do Paraná conseguiram a classificação entre os 600 competidores.

“Emi”, como é chamada pelos colegas, treina karatê há 12 anos e sua história com o esporte começou por incentivo do pai. “Eu queria fazer balé, mas na cidade onde eu morava não tinha essa atividade. Então, meu pai procurou um esporte que eu pudesse praticar. Assim, iniciei no Karatê e me apaixonei”, contou.

A rotina de treinos da atleta foi se intensificando a medida que Emilly começou a participar de campeonatos estaduais e nacionais. “Comecei a competir aos 7 anos de idade, então posso dizer que já foram muitos nos últimos 10 anos. Sempre me empenhei, mas atualmente treino todos os dias, no período da tarde e também à noite”, explicou a atleta que hoje compete na categoria Junior -48kg. Com a entrada na Seleção Brasileira, Emilly comentou que seus treinos serão ainda mais intensos e com carga horária maior, estendendo-se de 3 para 5 horas por dia.

“Nervosa” e “confiante” foram as palavras mencionadas pela atleta, ao ser questionada sobre sua expectativa antes da viagem para a seletiva. “A ansiedade existe, mas, pelo tanto que eu treinei, só poderia esperar um bom resultado”, disse. Depois de ter alcançado essa importante etapa em sua carreira no esporte, Emilly esclareceu que agora seu próximo passo é buscar a medalha no Campeonato Sul-Americano e Paranamericano para classificação no Mundial.

“Sempre recebi apoio da minha família, mas sou também muito grata ao Sensei Carlin que é como um pai para mim. Ele sempre me incentivou e foi uma das pessoas fundamentais que colaboraram na formação da atleta que sou hoje”, agradeceu.