Paraná registra 2 mil incidentes com águas-vivas em apenas dois dias
A Operação Verão informou nesta segunda-feira (30) que nos dois dias deste final de semana – sábado (28) e domingo (29) – foram registrados 2.008 incidentes com águas-vivas no litoral do Paraná. Além destes casos, 272 pessoas receberam atendimento por ocorrências com outros animais aquáticos, como caravelas, que causam envenenamento.
Conforme o Corpo de Bombeiros, a maioria dos atendimentos aconteceu no domingo (29), com 1.464 pessoas vítimas de queimaduras de águas-vivas e 264 incidentes com outros animais aquáticos. A recomendação é não tocar nestes animais, mesmo que pareçam estar mortos na areia. Em ambos os casos, a orientação é não esfregar o local da lesão ou utilizar água doce, uma vez que isso estimula os nematocistos remanescentes na pele do paciente a injetarem mais toxinas, agravando o quadro.
Na Operação Verão de 2023, o Paraná precisou de um mês para chegar ao número de 2 mil incidentes com águas-vivas. Já em 2022, foram cerca de 20 mil atendimentos durante todo o verão.
As ocorrências são mais comuns nesta época do ano devido a uma série de fatores. Neste período, além de um maior fluxo de pessoas nas praias, as correntes marítimas e a temperatura da água são propícias ao ciclo de vida desses animais.
Veja características de águas-vivas e caravelas
ÁGUA-VIVA – O tipo mais comum de água-viva encontrado no Paraná mede cerca de 13 centímetros com os tentáculos, tem consistência gelatinosa e a aparência de um guarda-chuva. Provoca queimadura leve e recomenda-se a aplicação de vinagre no local da lesão, pois o produto bloqueia a ação da toxina e alivia a dor, podendo ser aplicado a própria água do mar após o uso do vinagre.
CARAVELA – A caravela chama atenção pela cor roxa e azul e parece uma bexiga boiando no mar. Pode chegar a dois metros de comprimento com os tentáculos, que se aderem à pele e liberam substâncias que causam o envenenamento capaz de afetar todo o organismo. Neste caso, é necessário buscar atendimento médico-hospitalar.
Fonte: RIC Mais
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