Médica da UPA de Araucária orienta sobre as viroses de verão
COM ASSESSORIAS – O ano começou com surtos de virose registrados no litoral de Santa Catarina e de São Paulo. Com o fim dos feriados de final de ano e a volta para casa, os casos dispararam também na Unidade de Pronto Atendimento de Araucária. A médica assistente Rosalina Braga, que atende na UPA, deu algumas orientações sobre o tema nesta segunda-feira (6).
“Percebemos um aumento considerável do número de casos dos quadros de diarreia aguda, que vem a ser evacuações mais frequentes, com fezes mais amolecidas. Esse quadro, que também é conhecido como gastroenterite, pode ter outros sintomas associados, como dor de barriga, cólica, enjoo, vômitos e até febre”, descreve a médica. “As causas são diversas: pode ser por vírus, bactéria, parasita ou por uma toxina natural.”
Ela lembra que a maioria dos casos tende a melhorar naturalmente entre 2 e 14 dias. “O importante é prestar atenção na hidratação, seja com soro caseiro, soro de reidratação oral – aqueles pacotinhos vendidos em farmácias – e aumentar o consumo de água, sucos e líquidos em geral”, alerta Rosalina.
Outra forma de aliviar os sintomas é recorrer a medicamentos: “Pode usar uma medicação para dor, uma para febre, para enjoos ou vômito, mas que você já seja acostumado a usar em casa”, orienta a médica.
Quando ir à UPA
Por fim, a profissional explicou quando se deve procurar a Unidade de Pronto Atendimento: “Precisamos dar uma atenção especial aos pacientes muito idosos, acima dos 70 anos, crianças abaixo de 3 anos, gestantes, imunodeprimidos ou se o quadro estiver muito intenso – vômitos frequentes, que impeçam a medicação, ou presença de sangue, catarro ou pus nas fezes. Nesses casos precisa vir aqui, porque provavelmente a gente vai precisar prescrever medicações específicas”, destaca.
Transmissão
Na maioria das vezes, a gastroenterite é transmitida de pessoa para pessoa ou pelo contato com objetos contaminados. “Portanto, se você apresentar sintomas, redobre a higiene das mãos e evite o contato direto, para minimizar o risco de contaminar as pessoas próximas”, conclui.
