Grande Curitiba

Dizendo serem policiais, homens realizam suposto sequestro no Paraná

Silas de Souza, de 37 anos, e Nelson da Silva Almeida, de 25 anos, foram tirados à força de suas casas por homens que se diziam policiais; famílias estão desesperadas por notícias
19 de julho de 2022 às 09:29
(Foto: Reprodução/RICtv)

Passando-se por policiais, criminosos invadiram duas residências do Jardim das Graças, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), na madrugada de sábado (16). De lá levaram à força Silas de Souza, de 37 anos, e Nelson da Silva Almeida, de 25 anos. As famílias não sabem porque eles foram levados e buscam desesperados por informações dos dois.

De acordo com Ana Rosa, mãe do Silas, o caso aconteceu por volta das 5h20. Os falsos policiais arrebentaram o cadeado do portão, arrebentaram a porta da casa a chutes e mandaram a mãe fechar a porta e se afastar.

“Eles levaram ele amarrado, pelado, só de cueca, do jeito que estava dormindo. Tiraram ele da cama e bateram, bateram no meu filho, deixaram sangue lá no piso. […] Eu não pude nem ver nada porque eles falaram ‘fecha a porta que é polícia’”, relatou Ana Rosa.

Conforme informações apuradas pela RICtv, na sequência, os “agentes” seguiram para outro imóvel, um beco quase do outro lado da rua, onde raptaram Nelson.

“Nenhuma pista. Estão lidando como sequestro. Ninguém ligou pedindo dinheiro nem nada, nós não temos pista de nada e queremos procurar, mas não sabemos por onde começar”, contou a esposa de Nelson, que foi à delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, dar queixa à polícia dos sequestros.

Depois de registrar o boletim de ocorrência, a esposa de Nelson disse que já ligou e compareceu a diversos lugares, entre eles hospitais, delegacias e até no Instituto Médico-Legal (IML). Mas ainda não há nenhuma pista do paradeiro de Nelson e Silas.

Nelson trabalha como estofador e é pai de duas crianças, um bebê de pouco mais de um ano e outro de seis meses. Segundo a esposa, ele não tinha desentendimento com ninguém.

Silas trabalhava como autônomo, pois teve um acidente e machucou a perna. A mãe dele contou que o homem não tinha inimizades na região. Pelo contrário, era amigo de todos no bairro.

“Eu queria que achassem ele, do jeito que ele estiver, pelo menos para descobrir onde ele está. Vivo ou morto, tem que descobrir, saber o que está acontecendo”, desabafou a Ana Rosa.

Fonte: RIC Mais

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