Grande Curitiba

Estudantes têm voz ativa na construção do futuro de Curitiba

19 de novembro de 2021 às 11:19
(Foto: Lucilia Guimarães/SMCS)

COM ASSESSORIAS – A participação cidadã em assuntos de Curitiba não é exclusividade dos adultos. Os estudantes da rede municipal de ensino também manifestam opiniões e ideias no Fala Curitibinha, iniciativa realizada pelo programa Linhas do Conhecimento da Secretaria Municipal da Educação e pelo Instituto Municipal de Administração Pública (Imap).

Este ano, o Fala Curitibinha foi ampliado para os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da Educação Especial, com a denominação de Fala Curitibano. Nesta quinta-feira (18/11), foi realizado o seminário do projeto, na Universidade Livre do Professor, no Parque dos Tropeiros (CIC), com a participação de estudantes e professores.

“Esta ação se soma ao Fala Curitiba, que cada vez mais se torna uma política pública. São muitas as benfeitorias e melhorias que já vieram graças a essa iniciativa, e trazer as escolas torna isso ainda mais rico” declarou o presidente do Imap, Alexandre Matschinske.

A secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila, destacou que esse é mais um exemplo da vocação de Curitiba como cidade educadora. “As crianças podem aprender a contribuir e a entender o que é ou não possível de ser feito na cidade”, pontuou.

A estudante Maria Clara de Souza dos Santos Leal, da Escola Municipal Ayrton Senna, ficou feliz em participar pela primeira vez. E a colega dela, Rayssa Lopes, também. “É uma oportunidade de aprender mais”, disse Rayssa.

A professora Fabrícia Bordignon, coordenadora pedagógica do Linhas, explicou que o programa busca fortalecer a consciência urbana, a sustentabilidade e o sentimento de pertencimento à cidade. Com o Fala Curitibinha, desde 2019 os estudantes refletem e opinam sobre o que pode ser feito nas escolas. “São reflexões e discussões sobre questões que afetavam a realidade escolar, contribuindo para a ampliação da visão dos estudantes em relação aos espaços e comunidades de convívio, desenvolvendo sua autonomia e consciência crítica de direitos e responsabilidades”, explicou Fabrícia.