Central Saúde Já Curitiba amplia videoconsultas para pessoas de 18 a 60 anos
COM ASSESSORIAS – Com o sucesso de adesão dos curitibanos aos novos serviços de tele e videoconsulta da Central Saúde Já Curitiba, lançados pelo prefeito Rafael Greca em abril, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) vai ampliar a faixa etária de atendimento. A partir desta quinta-feira (22/6), o serviço estará disponível para pessoas de 18 a 60 anos de idade que estejam com queixas leves de saúde.
Inicialmente, o serviço havia sido lançado para o público de 18 a 25 anos. Depois foi ampliado para pessoas de 26 a 40 anos e em seguida para aqueles de 41 a 50 anos. Agora, foi expandido para pessoas de 51 a 60 anos.
“Nossa intenção é ampliar para toda a população esse serviço que facilita a vida do curitibano, que pode contar com mais esse ponto de atenção à saúde ao alcance da mão”, diz a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.
A Central Saúde Já Curitiba atende pelo telefone 3350-9000, de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, inclusive feriados; e aos sábados e domingos, das 8h às 20h.
Para ter acesso ao atendimento virtual para queixas leves da Central Saúde Já Curitiba, o usuário precisa ser residente no município, ter de 18 a 60 anos, possuir cadastro definitivo e o Aplicativo Saúde Já Curitiba, validado com senha.
Como funciona o serviço – passo a passo
1) Ao ligar para a Central Saúde Já Curitiba, pelo telefone 3350-9000, o paciente deverá escolher para qual serviço está em busca de atendimento: suspeita de covid (tecle 1); outros sintomas/queixas agudas (2); agendamento de vacina anticovid para bebês (3); ou outras informações e orientações (4).
2) Ao escolher queixas agudas, a ligação será transferida para que um profissional de saúde faça a classificação de risco do caso, priorizando o atendimento de acordo com a gravidade do quadro.
3) Se necessário, o paciente será encaminhado para videoconsulta com médico da SMS, via aplicativo Saúde Já Curitiba. Com o app atualizado, com senha e cadastro definitivo, o usuário deverá clicar na aba “Central Saúde Já” e depois em “Realizar atendimento”, quando será iniciada a consulta por vídeo.
4) O médico poderá prescrever medicamentos e a receita médica será enviada ao usuário pelo aplicativo.
5) A retirada do medicamento poderá ser realizada diretamente na unidade de saúde, sem a necessidade de imprimir a receita. Caso a unidade de saúde esteja fechada, o usuário pode retirar a prescrição em uma UPA. Se a pessoa quiser adquirir o medicamento em uma farmácia privada, também é possível apresentar a receita com QR Code pelo App.
6) Se for necessário a emissão de atestado médico ou declaração, o documento também será enviado pelo aplicativo.
7) Em situações que a equipe de saúde considerar necessário o atendimento presencial, o paciente será encaminhado para uma Unidade de Saúde ou UPA, conforme a gravidade do caso.
Classificação de risco
O enfermeiro é o responsável pela classificação de risco seguindo o que é preconizado pelo Protocolo de Manchester, da mesma forma que acontece nas UPAs. O protocolo classifica por cores o grau de risco dos pacientes e o tempo para o atendimento: vermelho para emergência; laranja, muito urgente; amarelo, urgente; verde, pouco urgente; e azul, não urgente.
As queixas leves são classificadas nas cores verde, azul e amarela, perfil que deve ser atendido pela Central. Já as situações classificadas como laranja e vermelha são casos para atendimento presencial.
“Ao identificar uma ligação de caso urgente, orientamos o paciente a buscar o melhor local de atendimento para o caso. Se necessário, a própria Central transfere a chamada para o Samu ou solicita que a pessoa procure uma UPA”, explica o coordenador médico da Central, Romulo Pereira.
Balanço
Desde que a Central Saúde Já Curitiba passou a oferecer os novos serviços (em 17 de abril), foram realizados 56.645 atendimentos, uma média de 885 por dia.
Foram realizadas 22.694 classificações de risco, 17.079 atendimentos de enfermagem, 16.872 atendimentos médicos, 7.009 orientações e 2.302 agendamentos de vacina contra covid para bebês.