Morre Margarita Sansone, primeira-dama de Curitiba e criadora do primeiro restaurante popular do Brasil
Morreu nesta terça-feira (20) a primeira-dama de Curitiba, Margarita Pericás Sansone, aos 79 anos. A causa da morte não foi divulgada.
A notícia foi publicada nas redes sociais pelo marido dela, o prefeito Rafael Greca (PSD).
“Com profundo pesar e meu coração curitibano dilacerado, cumpro o doloroso dever de comunicar a passagem de minha amada Margarita Elisabeth Pericás Sansone de Macedo. Que os Anjos e os Santos A acompanhem com cânticos de glória até a cidade Santa de Jerusalém. Que o bem infinito que ela desejou aos Curitibinhas, suas famílias e, principalmente, aos mais vulneráveis seja o tom dessa sua despedida. Viverá para sempre em mim e em todos que a amam”, disse.
Na manhã de sexta-feira (16), Greca compartilhou que Margarita estava internada em estado grave no Hospital São Marcelino Champagnat, na capital.
O velório está previsto para às 10h de quarta-feira (21), no Memorial de Curitiba. Uma missa de despedida será realizada às 15h, e, na sequência, Margarita será sepultada no Cemitério Municipal São Francisco de Paula.
O prefeito pede que, ao invés de coroas em homenagem à primeira-dama, sejam destinadas doações de alimentos para o Banco de Alimentos ou artigos para o Disque Solidariedade, por meio do telefone 156.
Margarita cuidou da cidade e das pessoas
Margarita se destacou pelo trabalho na área da assistência social da capital paranaense. Em 1993, ainda no primeiro mandato de Greca como prefeito de Curitiba, a primeira-dama criou a Fundação de Ação Social (FAS).
O órgão tem como objetivo implementar políticas de assistência social para a proteção de famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e está em atividade até hoje.
Durante o período em que presidiu o Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC), Margarita foi responsável pela implementação do primeiro restaurante popular do Brasil, com refeições a preço simbólico de R$ 1.
Além disso, coordenou programas sociais como o “Vale Vovó”, no qual idosos em situação de vulnerabilidade recebiam uma cesta básica a cada dois meses.
Fonte: g1