Grande Curitiba

Mães reconhecem suspeita de raptar Eloah após repercussão: “Veio na minha casa”

Mães reconheceram o rosto da suspeita após a repercussão do caso Eloah: “Mulher sem-vergonha”
3 de fevereiro de 2025 às 11:31
(Foto: Record TV)

Cerca de 10 dias após o rapto da pequena Eloah, em Curitiba, e da prisão da mulher suspeita, novas mães revelaram tentativas de crimes contra crianças. Com a exposição do rosto de Leandra, populares procuraram a equipe de reportagem do Domingo Espetacular, da Record TV, para relatar ocorrências.

Além do rosto da suspeita, algumas mães reconheceram o veículo do modelo Fiat Argo utilizado por Leandra. Uma das mães, que sofreu uma tentativa de rapto, não teve dúvidas ao ver o veículo branco da mulher. “É um carro daquele dali mesmo, não tinha nada de placas. Mulher sem-vergonha”, enviou uma mãe para uma vizinha.

Já uma moradora de Araquari, no estado de Santa Catarina, contou que a mulher presa pelo rapto de Eloah já tentou aplicar o mesmo golpe, se passando por agente de saúde para conseguir informações sobre as filhas.

“Na hora eu reconheci que era a mulher que tinha vindo na minha casa se passando por agente de saúde. Certeza, tanto que fiquei passando mal quando eu vi”, contou a mãe que não será identificada.

A mãe ainda completou relatando que a mulher suspeita tinha informações sobre as meninas e estava acompanhada de outra mulher. “Ela sabia que as meninas eram especiais, as quatro tinham autismo, e sabia que elas estavam precisando de neurologista”, completou.

Em Campo Largo e em Curitiba também foram registrados relatos de mães que viram a mulher suspeita. Um dos casos aconteceu no dia 22 de janeiro, um dia antes de Eloah ser raptada no bairro Parolin, em Curitiba.

Mulher suspeita tinha desejo de ser mãe de menina

Na última sexta-feira (31), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu o inquérito sobre o rapto da menina Eloah. A investigação apontou que Leandra agiu sozinha e forjou uma carta, onde supostamente a mãe de Eloah teria entregue a filha para ela cuidar.

“Chamamos os pais da criança, colhemos o padrão de escrita, a grafia, enviamos para a Polícia Científica e foi comprovado tecnicamente que nenhum dos pais escreveu esta carta. De fato, foi ela quem escreveu, com o intuito de justificar a conduta dela”, declarou o delegado Thiago Teixeira.

O delegado também revelou que pessoas próximas a Leandra confessaram o desejo da mulher em ter uma filha menina. “Ouvimos algumas pessoas que conheciam ela anteriormente e essas pessoas relataram que ela reclamava que não conseguia engravidar, que já tinha um filho maior de idade e queria ter uma filha. Mas como não conseguiu, isso a motivou a praticar este crime”, completou.

Leandra segue presa preventivamente. A equipe de defesa da mulher tenta a liberdade provisória.

Fonte: RIC Mais

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