Morte de bebê em creche foi por negligência e não por doença, diz delegado

O inquérito sobre a morte do bebê Gael Henry Cunha de Oliveira, de 4 meses, encerrou nesta quinta-feira (26). Ele morreu em uma creche irregular que funcionava em uma residência no bairro Tatuquara, em Curitiba.
De acordo com o delegado Fabiano Oliveira, o bebê não teria morrido devido a um quadro de saúde grave, como a defesa alegava.
“Foi uma bronquiolite, se não me engano, mas ele teve alta normal, ele não estava em condições precárias ou ruins de saúde, ele foi tratado e foi liberado. Então não há esse indício de que o bebê tivesse alguma doença que tivesse colaborado para o desfecho fatídico daquele dia”, afirmou.
Um laudo da Secretaria de Saúde (SESA), a que a Polícia Civil teve acesso, o bebê passou por tratamento, mas já estava recuperado.
“A informação é que ele estava doente há cerca de uma semana e meia, mas ele foi tratado e já estava em casa liberado. Se estava ou não com um pouquinho de secreção, com o nosso clima aqui de Curitiba, é normal que as crianças tenham um pouco de secreção, não significa que estão com pulmão comprometido ou com a função respiratória comprometida. É muito temerário esse tipo de afirmação para dizer que de repente a criança já estava propensa a sofrer algum tipo de morte dessa forma”, disse o delegado em coletiva.
O inquérito segue para o Ministério Público, que deve decidir pela denúncia criminal.
Caso o bebê morte em creche irregular
O incidente com o bebê de aproximadamente três meses e meio aconteceu no dia 19 de maio. Conforme a polícia, a criança frequentava o local há 10 dias e foi deixada sob cuidados do casal pela manhã. Por volta das 10h, a criança foi alimentada com mamadeira e colocado para arrotar. Em seguida, o pequeno foi deixado em uma cama dormindo.
Depois disso, entre 10 a 15 minutos depois, o responsável da creche encontrou a criança sem sinais de vida. O socorro foi acionado e as tentativas de salvar a vida do bebê levaram 50 minutos.
Fonte: RIC Mais
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