Grande Curitiba

Prefeitura de Piraquara realiza capacitação sobre Esporotricose

17 de maio de 2022 às 15:54
(Foto: Divulgação/PMP)

COM ASSESSORIAS – A Prefeitura de Piraquara, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a SESA e a UFPR, realizou na ultima quinta-feira, 12 de maio, uma capacitação sobre esporotricose. O objetivo do evento foi instruir os servidores da saúde para organizar o fluxo de notificações, diagnósticos e tratamentos dos casos de esporotricose humana e felina no município.

Estiveram presentes 70 pessoas, entre eles profissionais de saúde de todas as Unidades Básicas de Saúde do município, do Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, do Complexo Penitenciário e médicos veterinários de clínicas particulares de Piraquara. Também participaram de forma online diversos profissionais de saúde dos 25 municípios da região metropolitana.

Entre os palestrantes estavam Fernanda Daher Machado, Gerente do Departamento de Vigilância em Saúde, Juliana Batista Andrade, Promotora de Saúde Profissional, o Professor e Doutor Flávio de Queiroz Telles Filho, médico infectologista HC-UFPR, Regielly Cognalli, Farmacêutica e chefe do laboratório de Micologia do HC, Fernanda Torres, Médica Veterinária especialista em saúde da família e Elizabete Javorouski, Médica Veterinária DEVISA.

A Diretora de Vigilância em Saúde, Fernanda Daher Machado, explicou o que motivou a criação do evento e a parceria com a UFPR: “Como em Piraquara temos duas veterinárias do programa de residência multiprofissional da UFPR, que cuidam dos casos de esporotricose no município, conseguimos a parceria com a Universidade Federal. Foi onde surgiu a ideia de incluir outros profissionais que não fossem de Piraquara. Chamamos a SESA para uma das palestras e eles também acharam o tema pertinente e convidaram os outros municípios”, destacou Fernanda.

O QUE É A ESPOROTRICOSE?

A esporotricose é uma micose causada pelo fungo da espécie Sporothrix schenckii, que está presente no solo, palha, vegetais, espinhos, madeira, etc. A doença, até o final da década de 1990, era comum em jardineiros, agricultores ou pessoas que tivessem contato com plantas e solo em ambientes naturais onde o fungo pudesse estar presente em materiais orgânicos. A doença pode afetar humanos e animais, e tem cura em ambos os casos.