Grande Curitiba

Assassino confesso do jogador Daniel conta em carta que é torturado na prisão

Edison Brittes Júnior conta que as agressões começaram após ele presenciar a venda de aparelhos eletrônicos dentro da prisão
5 de outubro de 2022 às 07:50
(Foto: Redes Sociais)

O assassino confesso Edison Brittes Junior escreveu uma carta na prisão em que descreve que foi torturado na Casa de Custódia de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. O suspeito está preso desde 2018, pelo assassinato do jogador de futebol Daniel Correa.

“Sofrendo aqui sozinho, isolado, me ajude de novo”, escreveu o detento em um trecho da carta. Não é a primeira vez que Edison afirma que está sendo agredido na prisão.

Em março de 2021, a defesa de Edison Brittes Junior alegou que o cliente estava sofrendo torturas e ameaças dentro da Penitenciária Central do Estado – PCE, situada em Piraquara.

Segundo os relatos recentes de Junior, as agressões começaram após ele presenciar a venda de aparelhos eletrônicos dentro da prisão e efetuar uma denúncia.

Além das agressões, Edison também relata que recebe comida estragada e que é deixado sozinho no escuro. “Chutes, socos, enforcamento, gás. Estou todo machucado, cheio de hematomas, ‘roxo’, todo quebrado, eles me isolaram sem luz e não me deixam fazer o exame no IML”, descreveu.

Ao todo, Edison Brittes Junior escreveu cinco cartas falando sobre a situação. “Existe a instauração do inquérito judicial com fatos gravíssimos que indicam o cometimento de tortura. Exame de corpo de delito foi feito”, explicou o advogado Claudio Dalledone, que acredita que Edison corre risco de vida caso não seja transferido.

Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Paraná afirmou que a Polícia Penal está ciente da denúncia e que o setor responsável está apurando os fatos. Veja na íntegra:

“A Polícia Penal, informa que está ciente da denúncia e que o setor responsável está tomando as devidas providências para apuração dos fatos. A Casa de Custódia de Piraquara, é uma unidade automatizada. Todos direitos e deveres das pessoas privadas de liberdade – PPL, previstos pela Lei de Execuções Penais – ALEP e pelo Estatuto Penitenciário do Estado do Paraná – AP/95, estão sendo cumpridos.”

Fonte: RIC Mais

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