Bebê esganado pelo pai morre na UTI em Curitiba; família confirma morte
O pequeno Isac, bebê de 9 meses que estava internado na UTI após ser esganado, morreu na tarde desta quinta-feira (12), em Curitiba. A informação foi confirmada por Dhieisson Schimerski, tio do menino.
Ele estava internado no Hospital Evangélico, na capital paranaense, desde a segunda-feira (9). O pai do bebêzinho, Oziel Ermiliano Silva de Souza, foi preso no mesmo dia e confessou que tinha enforcado o bebê.
Ele foi solto pela Justiça mesmo tendo confessado o crime, mas voltou a ser preso pela Polícia Civil na manhã desta quinta. Ele foi encaminhado para a delegacia de Bocaiúva do Sul.
Avô diz que genro era agressivo
Carlos Machado, avô do pequeno Isac, bebê de 9 meses que está internado na UTI após ser esganado, contou que o Oziel de Souza, pai do pequeno e suspeito do crime, era violento e já tinha agredido a filha. Ele está preso em Bocaiúva do Sul.
Conforme o avô, o coração está partido com o que aconteceu com o neto. Machado contou para a RICtv que a filha não abria os problemas no relacionamento e que não tinha muitas conversas com o genro.
“Ela sempre escondeu. Isso é um erro que uma mulher comete. Se tivesse me contado eu ia atrás da Justiça”, afirmou Carlos.
O homem falou também sobre o estado de saúde do bebê Isac. Ele disse que apenas um milagre pode salvar a criança. “Revolta bastante. Acredito em milagres, mas só isso pode salvá-lo”, finalizou.
Tio afirma que pequeno chorava porque estava com sono
O tio do pequeno Isac, bebê de 9 meses que está na UTI após ser esganado em Tunas do Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), disse nesta quinta-feira (12) que a família está revoltada. O pai do pequeno confessou o crime e está preso.
Em entrevista para a RICtv, o tio do menino disse que Oziel Ermiliano Silva de Souza chegou a ir para o hospital com a esposa e o bebê e que a própria segurança do local acionou o conselho tutelar.
“Estamos revoltados. Ele foi junto com o bebê até o hospital, mas o segurança do hospital começou a conversar com eles para entender o que aconteceu e ele confessou. Eles então chamaram o conselho tutelar e a polícia para prendê-lo”.
Além disso, o familiar revelou que Isac passará por exames, caso o cérebro não responda, os médicos vão declarar morte cerebral.
“Tiraram os sedativos dele, mas ele não respondeu. Eles vão fazer novos exames para ver se tem reação no cérebro, caso não tenha, vão considerar morte cerebral”.
Bebê esganado estava chorando porque queria dormir, diz tio
Outro detalhe importante apresentado pelo tio do bebê que foi esganado é que o pequeno estava chorando porque queria dormir. Conforme a Polícia Civil, o motivo para o crime seria que o suspeito de irritou com o choro da criança.
“Minha irmã falou que ele estava chorando para dormir. Como ele teve coragem de fazer isso com o próprio filho. Estamos todos revoltados, não tem perdão”, disse o tio.
Pai é preso duas vezes pelo crime
Um jovem, de 23 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (12) suspeito de tentar matar o próprio filho, um bebê de 9 meses em Tunas do Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A vítima está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado grave.
Conforme Mario Sergio Zacheski, conhecido como delegado Bradock, o caso aconteceu no final de semana. O pai teria tentado esganar o pequeno, que foi encaminhado com urgência para o hospital.
“Ele está preso e vai ter que pagar pelo crime que cometeu. Um pai não pode fazer isso. Se ele não tem competência para ser pai, que não tenha filhos então”, afirmou Braddock.
Segundo as informações apuradas pela RICtv, o bebê apresentou problemas respiratórios e a mãe resolveu levá-lo ao hospital. Em seguida, os dois voltaram para casa e a mãe relatou que o filho estava chorando. O suspeito então ficou irritado com o choro e estrangulou o pequeno.
O pai foi preso na segunda-feira (9), porém foi liberado pela Justiça. Contudo, ele retornou para a prisão nesta quinta. Ele confessou que tentou matar a criança, que está internada no Hospital Evangélico, em Curitiba.
Fonte: RIC Mais
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