Familiares das vítimas de desabamento de supermercado protestam no Paraná
Familiares e amigos dos três funcionários que morreram no desabamento de um supermercado, em Pontal do Paraná, no Litoral do estado, protestaram nesta quarta-feira (2) cobrando providências sobre a tragédia que aconteceu em março deste ano.
As famílias estavam na frente do mercado onde as vítimas morreram segurando cartazes com o pedido de justiça.
A Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito e indiciou os proprietários da construtora, do supermercado e da empresa contratada para executar a obra. Eles vão responder por três homicídios culposos e 12 lesões culposas.
A tragédia aconteceu no dia 22 de março de 2024. A estrutura de lajes que segurava as cinco caixas d’água cedeu e levou todas ao chão, elas tinham entre 5 mil e 15 mil litros de água cada uma.
Rayssa Batista Santos, de 18 anos, Pryscilla Maris Tascheck Farro, de 36 anos, e Camille Vitória Souza Dias, de 18 anos, morrem e outras 12 ficaram feridas.
Perícia aponta que obra foi executada de forma errada
A perícia da Polícia Científica identificou que a obra foi executada de forma errada e com “gambiarra”. O laudo aponta que faltavam peças estruturais entre vigas e pilares, onde foram colocados madeiras para preencher um espaço vazio.
Além disso, a questão do cobrimento da laje, do capeamento, com uma especificação menor do que o projeto era para ser de 10 centímetros e variada de 6 a 8 centímetros.
Fonte: RIC Mais
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