Rede de Proteção articula políticas Públicas para os casos de vulnerabilidade e risco social das famílias

COM ASSESSORIAS – Em Pinhais, os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) realizam reuniões para tratar da “Rede de Proteção”. Este é um trabalho que tem a proposta de articular as Políticas Públicas visando a superação das situações de vulnerabilidade e risco social das famílias que estão sendo atendidas pelos equipamentos públicos municipais, e que tem demandado uma atenção especial por conta da complexidade do atendimento.
O objetivo é verificar os casos de munícipes que estão com problemas nas áreas de saúde, educação e assistência social, buscando resolver as situações que envolvem a família e dando os encaminhamentos necessários para os casos.
Os encontros acontecem mensalmente em cada um dos CRAS do município: CRAS Oeste, CRAS Leste, CRAS Norte e CRAS Sul, sendo que cada unidade tem sua própria programação e articula a reunião com os órgãos da sua região. A rede local é composta, além do Cras, pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), escolas municipais e estaduais, unidades de saúde, Conselho Tutelar, Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (CAPS AD) e Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II).
Na última terça-feira (5), o Cras Oeste promoveu sua reunião da Rede de Proteção. O encontro aconteceu de forma virtual em virtude da pandemia e das recomendações de segurança. A coordenadora do equipamento, a assistente social Danielly Dinacir Araújo, explica que este encontro é importante, pois se verificam os casos e são tomadas as providências. “Nós temos uma relação de casos e vamos tratando cada um deles. Por exemplo, hoje há uma situação de uma família com situações bem complexas, onde as crianças podem ser acolhidas Antes que isso aconteça, nos reunimos para vermos o que podemos fazer para esta família e para a criança não ser acolhida. Resumindo, o nosso trabalho em cada reunião é discutir estratégias e definir acordos para cada secretaria tomar providências referente às situações”, explicou.
Segundo a Secretaria de Assistência Social, o trabalho é uma estratégia de articulação entre Políticas Públicas, não há uma hierarquia, acontece em processo horizontal, em que todos participam para a redução ou resolução de um problema que envolve a família como um todo.
Para maior efetividade na atuação da Rede de Proteção, recentemente, a secretaria busca o processo de automação da rede, a fim de garantir a articulação entre os setores e de buscar soluções mais rápidas e eficazes nos casos discutidos e trabalhados na rede. O sistema de automação deverá ligar e integrar os setores de forma a melhorar a comunicação e monitorar os resultados.
Ainda no próximo mês, os profissionais da Rede de Proteção serão motivados a participar de uma série de capacitações e consultoria, que contribuirá para os profissionais estarem cada vez mais qualificados para a atuação em rede.