Terceira onda da pandemia tem sobrecarregado o serviço de remoção
COM ASSESSORIAS – O cenário causado pela terceira onda da pandemia de covid-19 nos hospitais de todo o país é assustador. O colapso do sistema de saúde se reflete em diversas áreas e uma delas é o serviço de remoção de pacientes. Basta andar pelas ruas para perceber que o número de ambulâncias trafegando aumentou consideravelmente. Em diversos hospitais da região metropolitana de Curitiba, os veículos chegam a ficar três horas na fila parados para poder internar os pacientes.
Por conta disso, o serviço de remoção de pacientes está sobrecarregado acarretando em uma maior demora para a transferência de doentes entre um hospital e outro. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), Araucária conta com duas ambulâncias Bravo (de média complexidade) e uma Alfa (alta complexidade) que também atende Contenda e Lapa, além de Araucária. Essa estrutura está em pleno funcionamento, porém justamente por conta da demanda causada por essa nova onda, está sobrecarregado.
O Diretor Técnico do Cecc (Centro de Enfrentamento e Combate ao Coronavírus), Regis Szeliga explica que mesmo com essa sobrecarga e possível demora para fazer a remoção não existe prejuízo ao paciente. “O transporte de doentes graves é muito complexo e requer uma atenção especial. O que precisamos deixar claro é que mesmo com possíveis atrasos da ambulância esse paciente está assistido e recebendo todo o atendimento necessário”, garante.