Grande Curitiba

Manejo adequado e escolha do híbrido são etapas importantes para evitar a estria bacteriana no milho

Doença pode causar até 60% do comprometimento da área foliar, além de apodrecimento dos grãos; híbrido da Pioneer®, marca da Corteva Agriscience, apresenta boa tolerância à estria bacteriana
30 de março de 2024 às 09:00
(Foto: Reprodução/internet)

COM ASSESSORIAS – Os produtores de milho da região Sul vêm enfrentando mais um desafio para obter produtividades satisfatórias na lavoura. Devido ao excesso de chuvas, sobretudo por conta do fenômeno climático El Niño, a Safra Verão foi marcada pela estria bacteriana, uma doença causada pela bactéria Xanthomonas vasicola pv vasculorum, e que possui potencial severo de danos ao milho.

“Em um ano com intempéries climáticas na região Sul, os produtores de milho precisam realizar o planejamento da nova safra considerando as questões climáticas, e com isso, buscar a melhor opção em híbridos de milho. Além disso, durante a safra é imprescindível que seja feito o monitoramento e o manejo preventivo da área, uma vez que a estria bacteriana pode comprometer até 60% da área foliar, e ocasionar exaustão do colmo, tombamento e apodrecimento dos grãos”, destaca Ecli Ávila, Líder de Marketing da Pioneer® para Brasil e Paraguai.

A doença está presente com maior severidade no Brasil desde 2016, com maior aparição na Região Sul. Nas safras seguintes, a doença também apresentou focos no Centro-Oeste e no Norte do país. A presença maciça da doença nos três estados do Sul acontece devido ao alto índice pluviométrico e a ausência de dias secos em períodos longos. A infecção do milho ocorre por meio de portas naturais, estômatos, lesões ocasionadas por insetos, doenças foliares, granizo, ventos ou ainda devido ao próprio atrito entre as folhas. A bactéria coloniza o tecido das plantas e em condições de alta umidade a disseminação é acelerada. A irrigação também é outro fator que pode favorecer a propagação da doença.

Manejo adequado ajuda no controle da doença

Para o manejo da estria bacteriana, os produtores de milho são aconselhados a usar práticas padrão para doenças que possuem bactérias como patógeno, como limpeza e desinfecção de equipamentos para remover quaisquer detritos infectados antes do trânsito em outras lavouras, uso de rotação e destruição de restos culturais para reduzir a quantidade de detritos de milho e a sobrevivência da bactéria, controle de plantas voluntárias na entressafra e de hospedeiras alternativas, como as plantas daninhas.