“Agroindústria: da Produção à Prateleira” teve quatro encontros e 100 participações
COM ASSESSORIAS – A Prefeitura de Campo Largo, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária (SMAP), promoveu no dia 28 de novembro o quarto e último encontro do evento Agroindústria: da produção à prateleira. A última etapa aconteceu no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, durante a Feira Sabores do Paraná (que reuniu expositores e agricultores familiares do Paraná e do Rio Grande do Sul). Os participantes fizeram uma visita técnica no evento organizado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná), com diversos parceiros.
Ao todo, a série de capacitações em agroindústria organizada pela SMAP reuniu cerca de 100 profissionais e 10 instituições governamentais e do setor privado, com o intuito de discutir as perspectivas da agroindústria de Campo Largo e região. Intitulada “Vamos vender mais e melhor?”, a oportunidade reuniu Responsáveis Técnicos (RTs) da iniciativa privada como médicos veterinários, zootecnistas, nutricionistas, engenheiros agrônomos, químicos, engenheiros de alimentos, tecnólogos em agroecologia, entre outros.
Durante a série, palestrantes de diversas instituições repassaram sua experiência e debateram com os participantes e os RTs – o público prioritário desta iniciativa – que dão consultoria e elaboraram os documentos necessários para a legalização das agroindústrias, independentemente de tamanho.
Para o próximo ano, a intenção é ampliar esta série para os agricultores que trabalham com a transformação artesanal da produção e, por consequência, estão incluídos neste ‘conceito guarda-chuva’ da Agroindústria. Segundo o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Bohdan Metchko Filho, “a realização da série é consequência do Programa da Agregação de Valor à Produção Agropecuária (ProAgrega), desenvolvido pela pasta em parceria com outras instituições no âmbito municipal, estadual e federal”.
Ele destaca ainda que a produção campo-larguense é bastante diversificada, mas a venda apenas de produtos in natura não traz o desenvolvimento, renda e empregos necessários. Sendo assim, uma das participantes da série, Márcia Fior, que é agricultora e pecuarista na Colônia Campina, deu início à legalização de sua queijaria e, com seu responsável técnico, deu entrada na solicitação e registro no Serviço de Inspeção Municipal de Produtos de Origem Animal (SIM/POA).
Outro plano para 2025 é que os empreendedores e proprietários de agroindústrias em Campo Largo já legalizadas, ou que estão em processo de legalização, sejam convidadas a participar da Feira Sabores do Paraná que será realizada no próximo ano.
Dentre as instituições participantes da série estão: Instituto Federal do Paraná (IFPR), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Paraná (SENAR-PR), Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Paraná (SINDIVET-PR), Consórcio Metropolitano de Serviços do Paraná (COMESP), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Sindicato Rural, Cooperativa Agrícola Cooperlargo, e representantes das Prefeituras de Curitiba, Contenda, Balsa Nova, Piraquara e da anfitriã Campo Largo.
