Grande Curitiba

Empresário réu por matar vizinho após briga por som alto é condenado a 14 anos de prisão, em Curitiba

Antônio Dorrio foi condenado por homicídio e por posse irregular de arma pelo caso, que aconteceu em maio de 2018, no Paraná. Douglas Reges Junckes, de Blumenau, morreu aos 36 anos
23 de novembro de 2021 às 09:40
Engenheiro Douglas Reges Junckes foi morto em uma briga com vizinho por causa de som alto, segundo as investigações (Foto: Reprodução/ Facebook)

O empresário Antônio Dorrio, de 50 anos, foi condenado a 14 anos e três meses de prisão por matar um vizinho a tiros após uma briga por causa de som alto, em Curitiba.

O júri começou na manhã de segunda-feira (22) e terminou na madrugada de terça-feira (23). Após o voto dos jurados, Dorrio foi condenado a 13 anos de prisão por homicídio simples e mais um ano e três meses por posse irregular de arma de fogo.

O caso aconteceu em 20 de maio de 2018, no bairro Juvevê. Segundo as investigações, o assassinato aconteceu durante uma discussão entre o réu e o vizinho Douglas Junckes.

A vítima era de Blumenau, Santa Catarina, e na época tinha 36 anos.

O g1 tenta contato com a defesa do réu.

Briga

O engenheiro Douglas Junckes morreu baleado após Antônio descer armado no apartamento de Douglas para reclamar do som alto, conforme apontou a investigação.

O réu Antônio Dorrio afirmou, durante o julgamento, que os disparos aconteceram quando ele e a vítima entraram e Douglas tentou pegar a arma, que estava nas costas do empresário.

Douglas foi morto com três tiros. Um disparo ainda acertou o braço de Antônio.

A vítima morreu na hora, segundo a Polícia Militar (PM) informou na época do crime. Antônio foi preso em flagrante no dia do caso, mas foi liberado cerca de duas semanas depois.

Logo após o caso, Antônio procurou ajuda no Hospital Cajuru, onde ficou sob escolta. Depois, foi encaminhado para a Central de Flagrantes.

Na casa de Antônio, a polícia apreendeu um revólver e uma pistola – apenas uma arma era registrada, segundo a polícia.

À polícia, na época do caso, o empresário contou que desceu até o apartamento do vizinho armado porque se irritou com o barulho. Ele também disse que a situação do som alto ocorria há cerca de seis meses.

Fonte: G1