Grande Curitiba

“Ela poupava a gente”, revela pai de jovem assassinada em Curitiba; DJ está preso

Pais contaram que filha era bastante reservada, porém, desconfiam de outras agressões
11 de outubro de 2022 às 08:50
(Foto: Arquivo Pessoal)

Os pais da jovem Jeniffer da Silva Jacinto, de 26 anos, que foi assassinada na madrugada deste domingo (9), contaram detalhes da relação com a filha. De acordo com o pai, existe a suspeita que a filha já tinha sofrido outras agressões, porém, nunca se abriu sobre o assunto, “ela nunca se queixava pra gente, ela nunca reclamou. Acho que ela poupava a gente né”.

A jovem não resistiu após ser esfaqueada dentro da própria casa no bairro Campo do Santana, em Curitiba. O cachorro de estimação também foi morto durante o ataque. Ainda durante a madrugada, o marido de Jeniffer, o DJ Cristopher Skrepka, enviou um áudio para familiares confessando o crime. O rapaz ainda teria dito que tiraria a própria vida, mas não conseguiu e está preso.

Durante o velório da filha, na manhã desta segunda-feira (10), Josilene Pereira Jacinto contou que Jeniffer já havia comentado que o companheiro estava mais agressivo. Josilene chegou a orientar a filha para sair de casa.

“Eu perguntava se ele batia nela, e ela nunca falou. Ela escondia, ela não contava […] Ela não falava nada da vida dele e dela”, comentou a mãe.

Ainda com poucas informações sobre o crime, o pai da vítima, Cláudio, lamentou a tragédia com a filha: “Está difícil aceitar isso aí, não sei nem o que fazer”.

DJ é preso em Curitiba

O DJ, identificado como Cristopher Skrepka, marido de Jeniffer, é o principal suspeito pelo crime, e teria confessado para a família que cometeu o assassinato da companheira e de um cachorro. Logo após o crime, o rapaz foi encaminhado a um hospital e na sequência levado para a Delegacia da Mulher, em Curitiba.

Segundo a delegada Emanuelle Maria de Oliveira Siqueira, o rapaz preferiu ficar em silêncio durante o interrogatório e não revelou a motivação do crime. Ainda de acordo com a Doutora, o casal não tinha registros de Boletins de Ocorrência por violência doméstica. “Não é porque não havia registro, que não havia violência na situação do casal”, concluiu.

Fonte: RIC Mais

Leia mais clicando AQUI