Grande Curitiba

Com expectativa e animação, alunos aproveitam primeiro dia de aula da Oficina de Música de Curitiba

27 de janeiro de 2023 às 11:03
(Foto: Cido Marques/FCC)

COM ASSESSORIAS – Pelos corredores, caminhando entre as salas de aula da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, sons de conversa e diversos instrumentos musicais já indicam o tom e a efervescência que será a 40ª Oficina de Música de Curitiba. Mais de mil alunos do Brasil e do mundo se encontraram nesta quinta-feira (26/1) para o primeiro dia de aula. São mais de cem cursos acontecendo todos os dias, até 5 de fevereiro. Outros seis espaços da cidade também viram sala de aula para músicos, entre eles o Teatro da Vila, na CIC, e as Ruas da Cidadania.

A expectativa para os próximos 12 dias de evento está alta para a argentina Gemma Scalia, que veio a Curitiba pela primeira vez buscando aulas de música antiga. “Por ser uma área muito específica é difícil encontrar especialistas e os professores aqui são muito bons. Vou aproveitar tudo que a Oficina fizer nessa área, desde apresentações aos cursos”, disse a estudante de violino barroco.

Outra realidade nas salas de aula são as diferenças de idade entre os participantes. Para fazer os cursos não tem limite de idade, o que importa é o amor pela música e Romulo Freitas Castilho, de 13 anos, é a prova disso.

“Nasci no meio da música e me apaixonei pelo violoncelo. Participei da Oficina ano passado e esse ano não acreditei quando soube que a minha maior inspiração, o Rafael Cesário, viria dar aula. Eu não podia perder a oportunidade de aproveitar”, comentou o curitibinha, filho de Denis Castilho, violista da Camerata Antiqua de Curitiba.

Sempre em busca de novas trocas musicais, Pedro Silva, de Itajaí, Santa Catarina, não perde uma edição desde que veio pela primeira vez à Oficina, em 2018. “Está reservado no meu calendário todo começo de ano, é o meu carnaval. Aqui tenho a possibilidade de troca não só com os professores, mas também com colegas. Acabei fazendo amizades e parceiros de música para a vida inteira e muita coisa floresceu por estar aqui”.

A troca também é o que motiva Raissa Nastácia de Souza Melo a sair de Belo Horizonte, Minas Gerais, para acompanhar o evento, mas a presença feminina na listagem de professores a animou. “Os professores são maravilhosos e faço muitos contatos que mais tarde dão frutos. Mas também é importante reconhecer a presença de mulheres na música. A Oficina tem muitas professoras mulheres que são uma referência para nós”, comentou.