Grande Curitiba

Veja os alimentos com maior queda de preço para o curitibano nos primeiros oito meses de 2023

Cebola, batata, óleo de soja, alcatra, filé mignon e capa de filé lideram a lista do que ficou mais barato para o consumidor na capital paranaense, segundo informações do IBGE
16 de setembro de 2023 às 12:37
(Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil)

COM ASSESSORIAS – Quem mora em Curitiba está economizando nas compras em açougues e supermercados da região. Carnes e outros alimentos ficaram bem mais acessíveis para os consumidores da capital paranaense nos primeiros oito meses de 2023.

Segundo os dados de inflação medida pelo IPCA divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início desta semana, cebola, batata, óleo de soja e cortes de carne bovina, essenciais para o preparo de um prato de bife acebolado com batatas fritas, tiveram quedas expressivas nas prateleiras desde o início do ano em Curitiba.

A cebola lidera a lista dos produtos com maior queda no prato dos curitibanos. A redução no ano é de quase metade do preço aplicado no ano passado (-48%). Na sequência, aparecem a batata-inglesa (-23,2%), o óleo de soja (-23,1%), a alcatra (-16,6%), o filé mignon (-13,7%) e o grupo de óleos e gorduras (-13,7%).

Outros produtos que tiveram queda de valor em torno de 10% em Curitiba são capa de filé (-12,6%), banana (-11,8%), tomate (-10,7%), frango em pedaços (-9,6%), coxão mole (-8,9%) e café moído (-8,7%). Carnes, em geral, registraram queda de preço de 8,4%.

DEFLAÇÃO – Os dados nacionais indicam que houve uma retração expressiva e consecutiva nos últimos três meses no grupo de alimentos e bebidas. Em agosto, o recuo deste grupo foi de -0,85%, em grande parte devido à redução nos preços da alimentação no domicílio (-1,26%). A maior queda foi a da batata-inglesa (-12,92%) e destacam-se ainda o feijão-carioca (-8,27%), o tomate (-7,91%), o leite longa vida (-3,35%), o frango em pedaços (-2,57%) e as carnes (-1,90%).

INFLAÇÃO – No geral, a inflação de agosto foi de 0,23%, abaixo do que era projetado pelo mercado, e 0,11 ponto percentual acima da taxa de 0,12% registrada em julho. No ano, o IPCA acumula alta de 3,23%. Em agosto, o maior impacto (0,17 p.p) e a maior variação (1,11%) vieram de Habitação, com destaque para o subitem energia elétrica residencial, com um aumento de 4,59% e impacto de 0,18 p.p. no índice geral.

“O aumento na energia elétrica foi influenciado, principalmente, pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu, referente a um saldo positivo na conta de comercialização de energia elétrica de Itaipu em 2022, que foi incorporado nas contas de luz de todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional em julho e que não está mais presente em agosto”, explica André Almeida, gerente do IPCA/INPC.