Programa Banca do Esporte segue para a sanção da Prefeitura de Curitiba
Com nova votação unânime, a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) finalizou, nesta quarta-feira (3), a análise do projeto de lei para criar o Programa Banca do Esporte na capital paranaense. A proposta visa à inclusão social por meio da prática esportiva. A ideia é promover a arrecadação de calçados e materiais esportivos e, posteriormente, as doações a projetos sociais.
O projeto partiu do vereador Marcelo Fachinello (Pode) e recebeu a coautoria de João da 5 Irmãos (sem partido). Confirmada com 22 votos positivos, a proposta será encaminhada ao Poder Executivo, a quem cabe sancionar ou vetar a lei. A justificativa da matéria traz exemplos de materiais a serem arrecadados e, em seguida, doados aos projetos sociais, como calçados, bolas para diferentes modalidades, capacetes de ciclismo, quimonos, óculos e toucas de natação, caneleiras e raquetes.
O Programa Banca do Esporte possui três diretrizes. Em primeiro lugar, a ideia é promover campanhas de incentivo à doação de calçados e materiais adequados à prática de atividade física. A segunda diretriz é estimular os participantes de projetos sociais a praticar atividades físicas. A terceira, beneficiar os projetos sociais e seus participantes com a doação dos equipamentos arrecadados.
“É um projeto que, com certeza, trará benefícios, trará mais possibilidades a crianças, a jovens”, avaliou João da 5 Irmãos. “Toda a sociedade pode estar ajudando, contribuindo, […] o esporte consegue transformar vidas, consegue elevar o ser humano, ele busca a convivência comunitária”, comentou. A vereadora Sargento Tânia Guerreiro (Pode) também elogiou, nesta manhã, a proposta de lei (005.00129.2023).
Na sessão desta terça (2), durante o debate do projeto em primeiro turno, Marcelo Fachinello explicou que o Programa Banca do Esporte visa à inclusão social por meio da prática esportiva. “É um projeto que basicamente institui um programa de arrecadação e doação de materiais esportivos em Curitiba, […] em bom estado de conservação, para que possam ser adequadamente aproveitados”, disse. Se sancionada, a lei começa a valer 90 dias depois da publicação no Diário Oficial do Município (DOM).
A segunda votação do título de Utilidade Pública Municipal ao Instituto Redirect foi adiada por uma sessão, para a próxima segunda-feira (8), devido à ausência em plenário da autora, Indiara Barbosa (Novo). Na manhã desta terça, a vereadora explicou que a entidade sem fins lucrativos “atua com o objetivo de ressocializar detentos que estão, prioritariamente, cumprindo pena em regime fechado, a fim de que estes tenham uma segunda oportunidade quando regressarem ao convívio social”.
Fonte: Câmara Municipal de Curitiba