Grande Curitiba

Universitários debatem conceitos de Cidade Inteligente em Curitiba

28 de maio de 2024 às 15:44
(Foto: Daniel Castellano / SMCS)

COM ASSESSORIAS – Em debate na Faculdade Uniopet, o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, destacou nesta segunda-feira (27/5), os critérios e as faces para classificar uma cidade inteligente, em referência ao prêmio conquistado pela capital paranaense, como Cidade Mais Inteligente do Mundo, no prêmio World Smart City Awards 2023, em Barcelona, na Espanha.

“Uma cidade inteligente não é somente uma cidade tecnológica, mas também uma cidade com ideias criativas colocadas à prova para o bem das pessoas, para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos (ãs) na ponta. Pois, se não for (colocar em prática a tecnologia e as ideias criativas) para se transformar em um processo social, para facilidade do dia-a-dia, não adianta a classificação (de cidade inteligente)”, afirmou Pimentel.

Modelo humanizado

No auditório lotado e com a presença de acadêmicos dos cursos de Direito e Análise e Desenvolvimento de Sistemas, o painel foi mediado pela reitora da Uniopet Curitiba, Adriana Karam e pelo coordenador do curso de Direito, professor Dirceu Pertusoti.

Ao responder questões dos debatedores e dos acadêmicos, o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, reforçou ainda o caráter humanizado da atual administração e alguns projetos importantes da gestão, alinhados com as premissas de cidade inteligente e socialmente responsável.

Dentre os exemplos, Pimentel citou o aplicativo Saúde Já, as Hortas Comunitárias Urbanas, a criação do Bairro Novo da Caximba, a implantação da Reserva Hídrica do Futuro e o programa de consulta popular Fala Curitiba – neste caso, criado para fortalecer o modelo de gestão participativa adotado no município de Curitiba.

“Muitas pessoas perguntam como Curitiba recebeu o título de Cidade Mais Inteligente do Mundo, concorrendo com Londres (Inglaterra), com Seul (Coreia do Sul), com Estocolmo (Suécia), com Nova York (Estados Unidos), em um prêmio, considerado o Oscar das Cidades, entre 800 cidades no mundo. Basicamente, nossos programas facilitam a vida das pessoas e trazem a transformação social com agilidade e facilidade ao cidadão (ã)”, disse.

Atendimento ágil

No caso do aplicativo Saúde Já Curitiba, Eduardo Pimentel destacou a celeridade do programa, criado em 2017 e potencializado no período da pandemia (do coronavírus), para organizar com menor tempo de espera o fluxo de atendimento aos curitibanos e a marcação prévia de consultas.

“Nós fizemos o aplicativo Saúde Já (Curitiba) no primeiro ano da nossa administração em 2017, para as famílias marcarem consultas por especialidades com o celular ou tablet, sem precisar chegar de madrugada ou esperar muitas horas na fila por especialidade. Como tempo, o aplicativo se adaptou, porque na pandemia, naquele momento difícil, serviu (o aplicativo) para avisar todo o curitibano para tomar a vacina, a primeira ou a segunda dose, a primeira dose de reforço ou a segunda de reforço, assim por diante. Então, desde o ano passado, ele (o aplicativo Saúde Já Curitiba) serve para o paciente receber o exame ou para as consultas de telemedicina”, destacou Pimentel.

Eficiência comprovada

Sobre o sucesso da funcionalidade do aplicativo, o coordenador do curso de Direito da Faculdade Uniopet, Dirceu Pertusoti, confirmou também durante o debate a eficiência do programa. “Eu mesmo precisei usar o aplicativo para agendamento de consulta e para marcação de aplicação de vacinas. O processo foi muito eficiente, o próprio sistema agendou minhas vacinas até daqui alguns anos”, reforçou Pertusoti.

Abordagem inteligente

Sobre os critérios para definir ou classificar uma Cidade Inteligente, a reitora da Uniopet, Adriana Karam, destacou ainda a abordagem apresentada pelo Ministério da Integração do Desenvolvimento Regional (do governo federal) e a comparou com a atual gestão adotada em Curitiba.

“Eu vou pegar aqui uma das definições possíveis, apresentada pelo Ministério (da Integração) do Desenvolvimento Regional, que define cidades inteligentes como aquelas que atuam de forma planejada, inovadora, inclusiva e em rede, promovem o letramento digital, a governança e a gestão colaborativa e utilizam tecnologias para solucionar problemas concretos, criar oportunidades, oferecer serviços com eficiência, reduzir desigualdades, aumentar a revivência e melhorar a qualidade de vida das pessoas”, ressaltou.