Grande Curitiba

Pai de jovem encontrada morta estranhou que a filha não respondia às mensagens

Pai estranhou "sumiço" da filha e saiu em sua procura até encontrar o corpo, com sinais de violência, em outra ponto do bairro Cajuru
7 de agosto de 2024 às 08:39
(Foto: Reprodução/RIC)

O pai da jovem, de 25 anos, que foi encontrada morta em um matagal no bairro Cajuru, em Curitiba, foi em busca da filha que não respondia as mensagens. Quando chegou ao local, deparou-se com o corpo de Gabriela Simões dentro de um terreno. Ela tinha diversos ferimentos na região da cabeça há suspeitas de que tenha sofrido violência sexual antes de ser morta.

“O pai encontrou o corpo e nos acionou. Aqui no local nos deparamos com uma vítima do sexo feminino, a princípio vítima de diversas agressões, principalmente na região da cabeça. Ela se encontrava envolta com uma espécie de mangueira, mas não sabemos ainda se foi utilizada essa mangueira para alguma espécie de enforcamento ou apenas para arrastar o corpo para o local. Então a gente aguarda os laudos do IML para determinar a causa da morte”, disse o delegado Diego Valim, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil do Paraná (PCPR).

Além dos diversos ferimentos no corpo da jovem, o que chamou a atenção dos policiais foi o fato da vítima estar parcialmente nua, o que pode indicar que a mulher sofreu violência sexual. Conforme explica o delegado Diego Valim, da DHPP, isso só será esclarecido após os exames periciais.

“Ela foi encontrada com as vestes parcialmente abaixadas, então a gente não sabe se foi em decorrência do arrasto do corpo para o local ou não. Mesmo assim será coletado material dos órgãos genitais para encaminhamento para o laboratório de pericia, para ver se constata algum material genético”, afirma.

Investigação de jovem encontrada morta em matagal

O delegado conta também quais serão os próximos passos da investigação e pede que eventuais testemunhas ou pessoas que tenham alguma informação que possa ajudar a solucionar o crime procurem a DHPP.

“Imediatamente ouviremos algumas testemunhas para que os policiais deem prosseguimento na investigação. Qualquer informação é muito importante para a delegacia e quem tiver alguma informação pode entrar em contato com a Delegacia de Homicídios”, conclui Valim.

Fonte: RIC Mais

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