Dupla é presa suspeita de sequestrar e abusar da namorada de cliente do tráfico no PR
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Dois homens conhecidos como Boquinha e Polaquinho foram presos em Curitiba, suspeitos de envolvimento em sequestro, estupro e atividades relacionadas ao tráfico de drogas.
Segundo informações apuradas pela RICtv, Polaquinho já era conhecido da polícia desde 2019, quando foi flagrado disparando contra outro homem no Largo da Ordem. Na ocasião, ele efetuou cinco tiros, dois na cabeça da vítima, durante uma noite de sexta-feira. Já naquela época, ele traficava drogas e disputava o controle das vendas na região central da cidade.
Após ser preso e cumprir pena, Polaquinho voltou às ruas e retomou as atividades no tráfico. De acordo com as investigações, Matheus, namorado da vítima, revendia cocaína e maconha fornecidas por ele. Uma transação malsucedida gerou uma dívida com Polaquinho, que passou a cobrar insistentemente Mathues. Incomodada com as cobranças, a namorada de Matheus decidiu ir pessoalmente até o ponto de venda de Polaquinho, mas não conseguiu sair do local.
Vítima relatou ter tido relações sexuais com suspeito
A jovem, de 23 anos, relatou em depoimento que foi obrigada a manter relações sexuais com Boquinha. Mensagens apresentadas por ela reforçam o relato. Boquinha, em contrapartida, negou as acusações e declarou que ela estava com ele por vontade própria.
Ainda conforme a RICtv, os exames preliminares confirmaram o relato da vítima, comprovando a acusação de estupro. A jovem também relatou ameaças de morte e agressão por parte dos suspeitos.
Durante o depoimento, Polaquinho optou por permanecer em silêncio. Já Matheus, namorado da vítima, chorou ao saber das acusações contra ele. Ele negou ter envolvimento no sequestro, mas admitiu ter medo de represálias.
A polícia descobriu que Polaquinho e Matheus tem antecedentes criminais por violência doméstica e já cumpriram pena na mesma prisão. Após as novas acusações, ambos foram novamente detidos e enviados à mesma unidade prisional onde haviam cumprido pena anteriormente.
Fonte: RIC Mais
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