Feiras de Arte e Artesanato nos bairros vão receber novos expositores
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COM ASSESSORIAS – Nesta quarta-feira (13/2), o presidente do Instituto Municipal de Turismo (IMT), José Luiz Velloso recepcionou os artesãos selecionados para participar das feiras de arte e artesanato nos bairros da cidade. O evento aconteceu no Memorial de Curitiba e reuniu os novos expositores.
Segundo José Luiz Velloso, a iniciativa é fundamental para fortalecer a economia criativa e valorizar a identidade cultural dos bairros. Velloso garantiu a receptividade e acolhimento do novo time que está chegando nas feiras.
“Eu sou um facilitador, para que vocês tenham o menor número possível de dificuldades e tenham uma vida profissional muito melhor. Vocês são o turismo, o turismo não sou eu. Nosso objetivo é fortalecer esses espaços e incentivar cada vez mais a produção artesanal da nossa cidade”, destacou.
As feiras acontecem no Água Verde, Bacacheri, Boqueirão, Cajuru, Centro, Fazendinha, Hauer, Jardim Botânico, Juvevê, Pinheirinho, Portão, Mercês, Santa Quitéria, Sítio Cercado e Tatuquara.
Regras e funcionamento das feiras
Durante a recepção dos novos expositores, a coordenadora de Feiras de Arte e Artesanato de Curitiba, Tangrian dos Santos, apresentou as diretrizes e as regras do funcionamento das feiras. Entre os pontos abordados, destacou a necessidade de manter o cadastro online atualizado, incluindo imagens dos produtos comercializados. Além disso, reforçou que os artesãos devem vender, pelo período mínimo de um ano, os mesmos produtos apresentados no momento da seleção.
Outra norma importante diz respeito à proibição do trabalho de menores de idade nas barracas. Embora os expositores possam levar seus filhos aos eventos, a participação das crianças nas atividades comerciais não é permitida.
Tangrian também ressaltou que, após 30 dias de atuação nas feiras dos bairros, os artesãos estarão aptos a um espaço, em forma de rodízio, na Feira do Largo da Ordem, considerada a principal vitrine do artesanato local.
Novas oportunidades
Para a artesã Claudia Leite, a oportunidade representa a realização de um objetivo. “Comecei a trabalhar com artesanato logo após a pandemia, por necessidade. Agora, fui selecionada para as feiras do Passeio Público, que era um sonho de consumo, e do Zumbi dos Palmares, que tem tudo a ver com os meus produtos temáticos de Umbanda. A expectativa é muito positiva, fiz uma capacitação no final do ano que me deu ainda mais gás para inovar e criar novos produtos”, explicou.
Já para Nilria Fernandes Arnold, que há um ano iniciou a produção de sabonetes artesanais, a seleção representa um passo importante para consolidar seu negócio. “Estou muito empolgada por participar das feiras de bairro e, futuramente, poder levar meu trabalho para o Largo da Ordem. Viver do artesanato, contribuir com o turismo e oferecer um produto diferenciado é a concretização de um sonho como empreendedora”.
Entenda o processo de seleção
O edital que selecionou os expositores foi publicado no final de dezembro e as inscrições ocorreram ao longo de janeiro. No total, foram recebidas 500 candidaturas para as 133 vagas de artesanato e as sete do setor culinário, que inclui produtos como biscoitos, pães e bombons. Durante o processo de avaliação, foram analisados critérios como acabamento, criatividade, estética e apresentação dos produtos, sendo a originalidade um dos pontos mais valorizados.
A Feira do Juvevê se destacou como a mais procurada, recebendo 72 inscrições para apenas cinco vagas. Devido à alta demanda, a organização ampliou a oferta para sete participantes.
“Enquanto os novos classificados iniciam suas exposições nos bairros, a expectativa é que as feiras se tornem cada vez mais pontos de encontro entre cultura, criatividade e tradição, movimentando a economia e levando mais opções de produtos artesanais à população”, finalizou Tangrian.