Grande Curitiba

Morre passageira de carro atingido e arrastado por 40 metros por caminhonete em Curitiba; marido dela morreu no local

Marido da vítima morreu no local do acidente, na última sexta-feira (11). Condutor da caminhonete, Willian Roberto Szychta, fugiu do local e se apresentou à polícia nesta terça-feira (15).
15 de abril de 2025 às 11:30
(Foto: Redes sociais)

Morreu, no último sábado (12), a segunda vítima do acidente entre um carro e uma caminhonete na BR-277, em Curitiba. Laila Prudêncio Martins Madeira, de 36 anos, era passageira do carro que foi atingido e arrastado por cerca de 40 metros, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A colisão aconteceu na última sexta-feira (11).

Laila foi socorrida em estado grave e levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O marido dela, Marcos Edgar Ferreira Madeira, de 40 anos, morreu ainda no local do acidente.

De acordo com a PRF, o motorista da caminhonete, Willian Roberto Szychta, de 30 anos, abandonou o veículo e fugiu antes da chegada das autoridades. Testemunhas disseram que ele apresentava sinais de embriaguez.

O motorista se apresentou à polícia nesta terça-feira (15). Em nota, o advogado dele informou que o homem não estava embriagado, que perdeu o controle da direção e que não houve emissão de socorro, pois a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estava no local quando o suspeito deixou o acidente.

“Willian, em estado de choque e por pressão dos populares, se viu obrigado a deixar o local, mas ressalta, a ambulância do SAMU estava presente no local”, disse a defesa.

Os dois veículos trafegavam no mesmo sentido da via, com direção a Campo Largo, na Região Metropolitana.

Segundo apurou a RPC, o casal trabalhava em um shopping em Curitiba e voltava para casa na madrugada, quando foi atingido pela caminhonete. Com o impacto, o automóvel foi arrastado por mais de 40 metros e bateu um ponto de ônibus.

O casal deixa três filhos, de 13, oito e três anos de idade.

Segundo o delegado Edgar Santana, com a morte de Laila, a tipificação do crime pode mudar de lesão corporal para duplo homicídio.

“Inicialmente foi instaurado por homicídio culposo com causa de aumento por omissão de socorro e também pelo fato de pelo fato de ter se afastado do local do acidente. As diligências vão prosseguir e a depender do resultado, pode ser que a Policia Civil, com base nas provas, mude a tipificação para dolo eventual”, explicou.

Fonte: g1