Grande Curitiba

Com crescimento de emprego e renda, Curitiba é a capital da classe média no País, aponta estudo

2 de junho de 2025 às 10:19
(Foto: Isabella Mayer/SECOM)

COM ASSESSORIAS – Curitiba registrou, nos últimos anos, um crescimento das classes de maior renda e redução dos estratos mais pobres, se tornando a capital com maior participação da classe C do País, com 40,9% da população na classe média.

Os dados são do estudo “Classes de Renda no Rio”, elaborado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE). A capital paranaense ficou à frente de Goiânia (38%), Palmas (37,9%) e Campo Grande (37,4%). O levantamento utiliza dados do IBGE para mapear a trajetória do número de pessoas por classes de renda A, B, C e D/E, entre 2020 e 2023, nas 27 capitais do país.

No período, a redução da pobreza e o aumento da renda em Curitiba se refletiu no acréscimo de 27,7 mil pessoas na classe C, de 13,5 mil na população da classe A e de 15,6 mil na classe B. Em contrapartida, as classes mais pobres diminuíram de tamanho. Cerca de 14,3 mil pessoas deixaram as classes D e E neste período na capital. A capital paranaense é a segunda com menor percentual de pessoas nas classes D e E, 25,1%, atrás apenas de Florianópolis, com 16,5%. Em algumas capitais, o índice supera os 60%.

“Esses dados mostram o vigor da economia de Curitiba, com forte geração de emprego, especialmente com carteira assinada, nos últimos anos, o que têm impacto direto na renda da população e uma melhoria nas condições de vida. Como poder público, estamos trabalhando ainda mais para avançarmos na geração de vagas, no apoio ao empreendedorismo e na atração de empresas para o nosso município para que possamos reduzir ainda mais a desigualdade econômica”, diz o prefeito Eduardo Pimentel.

Rendimentos mensais

Segundo a definição do estudo, é considerado pertencente à classe A quem possui rendimentos mensais (salários, aluguéis, transferências, rendimentos de aplicação) de todos os membros do domicílio acima de R$ 25 mil; classe B, acima de R$ 8 mil até R$ 25 mil; classe C, acima de R$ 3,5 mil até R$ 8 mil; e Classe D/E, até R$ 3,5 mil.

Em 2023, as classes A e B representavam, respectivamente, 6,4% (113, 5 mil pessoas) e 27,7% (491,4 mil pessoas), a C somava 40,9% (725 mil), as D e E, tinham 25,1% (445,2 mil pessoas). Da população de Curitiba, 68% estavam nas classes B e C.

Os dados de Curitiba também mostram uma situação econômica melhor e uma menor desigualdade social quando confrontada com a média brasileira. Em termos nacionais, a classe A representa 3,9% da população, a B (15%) e a C (31,2%). As classes D e E representam a maior parcela, com 49,9% da população. Os dados do estudo podem ser conferidos AQUI.