Hospital investe em novos processos e reduz tempo de espera no PA mesmo com crescimento da demanda por problemas respiratórios

COM ASSESSORIAS – Desde o início de junho, o Governo do Paraná decretou estado de alerta devido ao aumento de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), com mais de 15 mil casos e aproximadamente 800 óbitos registrados em 2025, até a última atualização. A alta nos números expõe a importância de atendimentos cada vez mais ágeis e especializados de problemas relacionados às vias aéreas: nariz, ouvido e garganta.
Hospitais que oferecem serviços de otorrinolaringologia têm papel fundamental nesse cenário, já que são responsáveis pelo diagnóstico e tratamento de complicações causadas pelos vírus respiratórios. Além de atenderem a casos agudos, também contribuem para o acompanhamento de pacientes com condições crônicas agravadas durante períodos de maior circulação viral.
Atendimento ágil e resolutivo
É o caso do Hospital IPO, em Curitiba (PR), que além de realizar serviços como exames e diagnósticos precisos, vem reformulando seu Pronto Atendimento desde o início do ano para garantir menos tempo de espera, além de diagnósticos e tratamentos cada vez mais assertivos. O PA especializado do hospital, com funcionamento 24 horas, passou por uma ampla reformulação e hoje realiza cerca de 500 atendimentos por dia — o dobro da demanda vivenciada nos primeiros meses do ano. O crescimento médio mensal no número de atendimentos ultrapassou 30% desde que as mudanças foram implantadas.
“Nosso objetivo foi ampliar o acesso e melhorar a qualidade. Para isso, redesenhamos os fluxos, reforçamos a equipe nos momentos de maior movimento para garantir mais agilidade nos atendimentos. Além disso, promovemos treinamentos com a equipe para reforçar o comprometimento e a dedicação ao paciente”, afirma André Luiz Madureira de Oliveira, CEO do Hospital IPO.
Em meio ao cenário de alerta para vírus respiratórios, uma sala de testes rápidos também foi implantada e permite a identificação de casos de influenza A, B e covid-19. Isso garante que o paciente receba o tratamento mais adequado e de resposta ágil para evitar complicações. Ao longo do mês de maio, 22% dos pacientes que procuraram o hospital tinham mais de 50 anos, idade em que as complicações podem começar a ser mais graves, e 49% tinham de 21 a 50 anos.
Jornada completa
Além disso, o hospital implementou um sistema de checkout clínico, que possibilita que o paciente, após a consulta, seja encaminhado de maneira imediata para exames ou procedimentos complementares. “Com essa medida, é possível garantir também a assertividade no direcionamento dos pacientes. Atualmente, nossos indicadores são de que 73% dos atendimentos são direcionados ao especialista ideal, possibilitando que a jornada do paciente se complete dentro da própria estrutura hospitalar, com mais precisão e continuidade no cuidado”, relata o CEO.
Essa jornada começa logo na recepção: o tempo médio de cadastro, que antes levava cerca de 8 minutos, foi reduzido com o treinamento das equipes. Entre a retirada do ticket e o início da consulta, a espera média atual é de 35 minutos em horários de menor movimento e de 50 minutos em momentos de pico, que concentram 55% dos atendimentos totais diários. Finais de semana e segundas-feiras costumam ser os dias de maior busca no PA.
Estrutura de referência
Atualmente, o Hospital IPO conta com mais de 50 médicos otorrinolaringologistas plantonistas. O impacto desse atendimento assertivo na porta de entrada do hospital também deve se refletir nos procedimentos de alta complexidade. São mais de 60 leitos e sete salas cirúrgicas para absorver procedimentos que garantam o tratamento completo de cada paciente. “Todos os meses, mais de 35 mil pacientes passam pelo nosso hospital em busca de excelência em otorrinolaringologia, plástica facial e alergologia. E nosso compromisso constante é garantir que eles recebam o melhor cuidado nesse momento que mais precisam”, finaliza.