Grande Curitiba

Câmara de Curitiba analisa 4 operações imobiliárias

Legislação determina que venda de terrenos públicos só pode acontecer após autorização dos vereadores. Solicitação foi feita pela Prefeitura de Curitiba.
11 de agosto de 2025 às 11:34
(Foto: Carlos Costa/CMC)

Quatro novos projetos de lei com operações imobiliárias pretendidas pela Prefeitura de Curitiba começaram a tramitar no Legislativo no mês de julho. O Executivo quer a autorização da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) para doar um lote à Cohab-CT (Companhia de Habitação Popular de Curitiba), vender um trecho diretamente à empresa Buhler e realizar dois leilões de áreas públicas. A autorização legislativa é um requisito para a realização das vendas de bens públicos a particulares.

Pela ordem de protocolo, a primeira dessas operações recepcionadas pela Câmara de Curitiba é a doação de área, no bairro Sítio Cercado, com 219 m², para a Companhia de Habitação Popular. No documento anexado pelo Executivo ao projeto de lei, há a explicação de que o lote atenderá à necessidade de regularização fundiária de famílias moradoras da Vila Xapinhal. A área foi avaliada em R$ 81 mil (005.00506.2025).

Com o objetivo de unificar formalmente um trecho de terreno público ao lote da empresa Haas do Brasil Indústria de Máquinas, subsidiária no país do grupo suíco Buhler, a Prefeitura de Curitiba submeteu à venda direta da área ao escrutínio dos vereadores. O lote fica no bairro Campo Comprido, tem 404,98 m² e foi precificado, pela Comissão de Avaliação de Imóveis (CAI), da Secretaria Municipal de Administração, em R$ 390 mil (005.00512.2025).

Os outros dois lotes serão vendidos na modalidade leilão. Um deles fica no Campo Comprido e tem 133,15 m²(005.00513.2025), enquanto o outro, no São Lourenço, tem 646 m² (005.00514.2025). Neste último, há a indicação de valor mínimo, fixado pela CAI, de R$ 136 mil, em razão do lote ser atingido por Área de Preservação Permanente. O leilão será aberto em resposta ao pedido de aquisição que partiu do espólio de Osni Prates Pacheco, representado por Giselle Ebrahim, por meio do processo administrativo 01-051883/1996.

Fonte: Câmara Municipal de Curitiba