Grande Curitiba

Primeiro caso de Monkeypox é registrado em Pinhais

A doença é causada por um vírus e a transmissão para humanos pode ocorrer por meio de contato com roedores infectados, pessoas infectadas e materiais contaminados. Os casos confirmados e em análise são acompanhados pela Unidade de Saúde de referência
20 de setembro de 2022 às 11:59
(Foto: Reprodução)

COM ASSESSORIAS – A Prefeitura de Pinhais, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), confirmou nesta segunda-feira (19), o primeiro caso de Monkeypox registrado no município. Segundo o boletim emitido pela Semsa, foram notificados até o momento 24 casos da doença, sendo 14 descartados, nove em análise e um confirmado. O monitoramento está sendo realizado pela Unidade de Saúde da Família de referência.

A Monkeypox (MPX), varíola dos macacos ou varíola símia é uma doença causada pelo Monkeypox vírus, do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com: animal silvestre (roedores) infectado, pessoa infectada pelo vírus Monkeypox ou materiais contaminados com o vírus.

Os sinais e sintomas em geral, incluem: erupções cutâneas ou lesões de pele, adenomegalia (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da Monkeypox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Já o diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste para diagnóstico laboratorial será realizado em todos os pacientes com suspeita da doença. A amostra a ser analisada será coletada, preferencialmente, da secreção das lesões.

Caso a pessoa manifeste algum sintoma, a orientação é procurar uma unidade de saúde para avaliação e informar se teve contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação da doença. Se possível, deve se isolar e evitar contato próximo com outras pessoas. Outras orientações importantes são higienizar as mãos regularmente e seguir as recomendações para proteger outras pessoas da infecção.

A principal forma de proteção contra a doença é a prevenção, pois ainda não há medicamento específico e aprovado para o tratamento da Monkeypox no Brasil. Hoje o tratamento é baseado em medidas de suporte com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e evitar sequelas.

Em caso de suspeita da doença, entre em contato com a Unidade de Saúde do seu bairro para se prevenir e evitar complicações.