Mabel cobra a responsabilidade do governador nas mortes por falta de leitos em PG
COM ASSESSORIAS – A deputada estadual Mabel Canto (PSDB), nesta terça-feira, dia 31, cobrou do Governo do Estado melhorias na saúde ponta-grossense. De acordo com Ofício da Diretoria Técnica da Upa Santana, que a deputada teve acesso, no dia 27 de maio, 18 pacientes aguardavam leitos por mais de 24 horas. O portal PG Transparente noticiou que em seis dias, nove pessoas morreram na Upa Santana, enquanto na Upa Santa Paula, quatro mortes foram registradas desde o último dia 26. Nesta segunda-feira (30), um bebê de 44 dias acabou falecendo de covid-19. Ele aguardava desde sábado à noite, dia 28, uma transferência para um hospital.
Após o fechamento de portas de atendimento importantes em Ponta Grossa, como o Pronto atendimento infantil no Humai e o Pronto Socorro Municipal, pacientes aguardam por muitos dias vagas na Central de Leitos do Estado. A Prefeitura fechou até mesmo o setor de imagens que comportava exames como o de tomografia, mamografia, raio X e ultrassom. Agora os pacientes que precisam desses exames também aguardam na central.
No último domingo (29), uma idosa de 74 anos, que dependia de uma vaga para um leito, acabou falecendo por complicações de pneumonia. Outra idosa de 63 anos também morreu na Upa Santana após aguardar seis dias por transferência. Esses e outros casos têm sido apurados pelo PG Transparente.
Segundo Mabel, a prefeitura fechou todas essas portas com a justificativa de que a competência é do Estado. “Então, estou hoje aqui, para cobrar do senhor governador Ratinho Júnior. Para que crianças não morram mais. Para que pacientes não precisem aguardar dias por uma vaga. O governador ontem anunciou três novas Upa’s para Londrina, e para Ponta Grossa anunciou asfalto. Qual a prioridade? Asfalto ou saúde. Pra mim é saúde. Queria que o mesmo governador anunciasse uma nova Upa para nossa cidade ou reabrisse o Pronto Atendimento Infantil no HUMAI. Para que crianças como a que, infelizmente, faleceu ontem [30], pudessem lutar pela vida. E para que mães não tivessem que chorar pela morte de seu primeiro filho”, finalizou.
