Equipes de enfermagem de São José dos Pinhais ampliam acesso ao DIU

COM ASSESSORIAS – A Secretaria de Saúde (SEMS) de São José dos Pinhais comemora a inserção de mais de 500 Dispositivos Intrauterinos (DIU) realizada pelos profissionais de enfermagem do município.
A publicação da Nota Técnica do Ministério da Saúde n.º 31/2023 e da Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) n.º 690/2022 representam um passo importante na Política Nacional dos Direitos Sexuais e Reprodutivos, bem como na Saúde da Mulher no país, pois fortalecem o papel da consulta de enfermagem e a competência dos profissionais para realizar a inserção do dispositivo, essencial para o atendimento na Atenção Primária à Saúde em todo o território nacional.
O COFEN traz dados do Ministério da Saúde que atestam a importância dos enfermeiros no processo de expansão do acesso ao DIU. No entanto, a adesão ao dispositivo ainda é baixa em todo o país, já que apenas 04 a cada 100 brasileiras em idade fértil e sexualmente ativa utilizam esse método contraceptivo.
Vale destacar que a inserção do DIU em São José dos Pinhais faz parte de um conjunto de ações do Apoio Técnico à Saúde da Mulher. Os responsáveis técnicos de Enfermagem e de Medicina do Departamento de Atenção à Saúde (DAS) fortalecem a saúde sexual e reprodutiva por meio de consultas com profissionais de enfermagem e aumento do acesso a outros métodos contraceptivos de longa duração, como os implantes.
O COFEN destaca ainda que a ampliação do acesso ao DIU é apoiada pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA/ONU), que também promove capacitação para enfermeiros. A Secretaria Municipal de Saúde reforça que a inserção do dispositivo por parte da equipe de enfermagem é uma estratégia positiva para ampliar o acesso ao DIU.
Serviço: Para mais informações, as mulheres interessadas devem procurar sua Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. Segundo dados do Ministério da Saúde, os métodos contraceptivos de alta eficácia e longa duração, como o DIU e os implantes, apresentam taxas de falha inferiores a 1%, enquanto métodos mais comumente utilizados, como pílulas, injeções ou preservativos, possuem taxas de falha de 8% a 12%.