Grande Curitiba

COM ASSESSORIAS – Alunos do curso de Direito do Centro Universitário FAPI figuram mais uma vez entre os finalistas de um dos mais tradicionais eventos jurídicos da área acadêmica do Paraná, o ‘Juri Simulado’. A ação, que é promovida pela Liga Paranaense de Juri Simulado, reúne alunos de diferentes faculdades do Estado e neste ano terá seu encerramento no dia 07 de dezembro na cidade de Curitiba.

Para chegar à final, os estudantes passaram por uma maratona de etapas eliminatórias que se iniciou ainda no último mês de março. “Uma a uma dessas etapas foram sendo cumpridas e vencidas por nossos alunos que apresentaram ótimas estratégias de defesa e mostraram desempenho ímpar em diferentes aspectos ligados ao Direito Criminal”, explica a coordenadora do curso de Direito do Centro Universitário FAPI. professora Dra. Mariel Muraro.

O curso de Direito da FAPI já é conhecido pelo desempenho positivo em simulações de Juri. Em 2019 foi o campeão da Liga. Em 2018 já havia conquistado o segundo lugar. Em 2024 chega novamente à final. “É um trabalho em conjunto. Para que os futuros advogados possam fazer a defesa nos dias das simulações, uma equipe de vários outros estudantes dão o apoio na retaguarda, analisando o caso e traçando estratégias para munir os colegas com diferentes argumentos”, explica a Dra. Mariel.

Segundo a professora, é neste momento que os alunos veem a teoria se transformar em prática. “São ações de defesas de casos reais os quais os estudantes precisam encontrar caminhos da lei para melhor desempenhar seu papel”. Na última fase da Liga Paranaense deste ano, ocorrida em outubro, os estudantes se depararam com o caso de ‘Tentativa de Homicídio’, onde puderam montar toda a defesa em cima de uma situação que efetivamente ocorreu.

Tradição

Há dez anos, a FAPI mantém em seu curso de Direito um grupo que estuda semanalmente ações de Juri Simulado. Essa estratégia de formação de novos advogados tem se destacado como uma prática inovadora e essencial para a entrega de novos profissionais ao mercado, pois contribui para desenvolver no aluno habilidades cruciais para a atuação como advogado assim como nas demais carreiras jurídicas.

“Resumidamente um júri simulado é uma versão ‘não real’ de um tribunal no qual os alunos assumem diferentes papéis, como advogados de defesa, promotores, jurados e testemunhas. Neste exercício eles são desafiados a preparar e apresentar argumentos, interagir em um ambiente judicial e aplicar conhecimentos vistos em sala de aula”, explica Mariel.

“O valor agregado ao se apresentar na faculdade com os júris simulados nos prepara para o futuro, independentemente da área criminal, pois estimula a quebrar barreiras como falar perante a um público ou para melhora em nossa oratória”, diz o estudante do 8°período do curso de direito do Centro Universitário FAPI, Arthur Bezerra de Sousa. O aluno atua na equipe para auxiliar os colegas que estão fazendo a sustentação oral no projeto ‘Juri Simulado’.

Outros programas

O Centro Universitário FAPI agora faz parte da Cruzeiro do Sul Educacional, com isso muitos programas estão sendo incorporados e ou agregados a instituição. Na área do curso de Direito, por exemplo, está o ‘Intercâmbio de Sustentação Oral no STJ’, no qual alunos de diferentes instituições do grupo vão ao Superior Tribunal de Justiça em Brasília para apresentar sustentações orais simuladas. Neste ano, o assunto escolhido foi o ‘Recurso Especial de Fraude de Banco em Leilão Falso’.

“Tive o privilégio de viver essa experiência, todos aqueles treinos que tive na faculdade, bem como, os conteúdos que vimos em sala de aula, pude utilizar na sustentação feita na Tribuna do STF. Por outro lado, trouxe na bagagem muita experiência para dividir com os colegas em sala de aula. Foi algo enriquecedor, senti um pleno senso de realização”, relata o estudante do 10°período do curso de direito do Centro Universitário FAPI, Rhalyssom Biscola do Amaral, que participou do programa no último mês de outubro em Brasília.

“Esses programas agregam no desenvolvimento de habilidades práticas, na melhoria da comunicação, no entendimento do estudante sobre o papel do Judiciário, além de permitir networking e colaboração com colegas de diferentes instituições”, frisa a professora Mariel, que também participou da edição deste ano, na Capital Federal.