Professores da FAPI discutem Currículo por Competências no Ensino Superior

COM ASSESSORIAS – Em uma sociedade em acelerada transformação, torna-se imprescindível manter-se atualizado e por dentro das tendências de curto, médio e longo prazos. Os professores do Centro Universitário FAPI, em Pinhais, uma instituição do Grupo Cruzeiro do Sul Educacional, aproveitam as semanas que antecedem o início das aulas, marcado para o dia 24 de fevereiro, para se munir de informações e planejar a jornada de 2025. Durante esse período, eles trocam experiências, participam de discussões, oficinas e assistem a palestras sobre temas como ‘O perfil dos alunos que hoje chegam ou estão nas cadeiras universitárias’.
“Mais do que nunca, é preciso estar conectado com esses alunos. Percebemos que o jovem de hoje deseja liberdade e identificação, e a instituição universitária precisa oferecer um universo de experiências, por meio da troca entre alunos e professores, fazendo com que o conhecimento leve à reflexão”, explica a reitora do Centro Universitário FAPI, professora Salette Azevedo.
O Centro Universitário trouxe para a mesa dos docentes, neste início de ano, o questionamento sobre ‘O papel do professor na execução de um currículo por competências no ensino superior’. Este é o momento de refletir sobre como aliar, no processo de ensino, as habilidades, atitudes e o conhecimento. “E isso não é algo específico de uma disciplina; é uma premissa que precisa ser incorporada por toda a equipe de ensino. Por isso, essas semanas de discussões com nossos professores estão sendo bastante ricas e, com certeza, agregarão à trajetória do aluno ao longo de 2025”, destaca Salette.
Por outro lado, o mercado de trabalho também busca profissionais que, além do conhecimento técnico, possuam competências comportamentais, pois essas habilidades moldam o perfil das pessoas que assumem oportunidades, independentemente da área de atuação.
“É um momento em que nós, professores, procuramos os meios para colocar nossas competências em prática. Dessa forma, os alunos também terão a oportunidade de descobrir suas próprias competências, vivenciando em sala de aula situações que, no futuro, o mercado reconhecerá como preparação para enfrentar determinados desafios”, afirma a mestre em Direito do Trabalho da FAPI, professora Stefani Pinheiro dos Passos.
Já para a professora do curso de Medicina da FAPI, Ticiane Paula Zen, que trabalha com os alunos na disciplina ‘Redes de Atenção à Saúde’ e os acompanha nas unidades básicas de saúde (SUS), o objetivo é aguçar nos alunos a descoberta de suas competências. “O momento desses encontros é de reflexão e de potencialização das competências que já possuímos. O diálogo e a troca de experiências entre um time heterogêneo de professores nos ajudam a ter novas ideias, insights e criatividade para colocar em prática situações em sala de aula”, ressalta ela, acrescentando que o resultado positivo dessa imersão no início do ano gera um efeito em cadeia: “Ganha o aluno, o professor, a instituição e, principalmente, a sociedade como um todo, que terá profissionais mais empáticos, atenciosos e seguros de suas habilidades”.