Direitos Humanos acata política de apoio ao cuidador familiar
Na reunião ordinária desta terça-feira (13), a Comissão de Direitos Humanos, Defesa da Cidadania e Segurança Pública da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) acatou os três projetos da pauta. Entre eles está o que cria uma política voltada à orientação, ao apoio e ao atendimento do cuidador familiar não remunerado da pessoa em situação de dependência (005.00050.2022, com o substitutivo geral 031.00034.2022).
Conforme a proposta, cuidadores não remunerados são aqueles que, sendo parte ou não da família, prestam assistência a pessoas em situação de dependência em suas atividades diárias. A ideia é garantir o acesso do público-alvo a programas de educação profissional, de geração de renda e emprego, de estímulo ao empreendedorismo e de intermediação de mão de obra, por exemplo.
A iniciativa, de autoria do vereador Jornalista Márcio Barros (PSD), teve o parecer favorável acatado por unanimidade. Agora, o projeto segue para a análise da Comissão de Serviço Público.
Outras propostas
Também teve parecer favorável a proposta que autoriza a coleta domiciliar de materiais para exames laboratoriais, como os de sangue, no caso da pessoa idosa ou com necessidades especiais (005.00313.2021). É prevista ainda a coleta na unidade de saúde mais próxima da residência do paciente. De autoria de Denian Couto (Pode), a matéria segue para Serviço Público.
O último projeto de lei analisado pela Comissão de Direitos Humanos institui o Dia da Conscientização da Apraxia de Fala na Infância (AFI), distúrbio neurológico motor que afeta a capacidade da criança em se comunicar. A iniciativa reserva o 14 de maio para a realização da campanha de conscientização sobre o tema (005.00105.2022).
Como os sintomas entre a AFI e o Transtorno do Espectro Autista (TEA) costumam ser sutis, o diagnóstico pode ser confundido. Com o parecer pela tramitação, a proposta de Pier Petruzziello (PP) está apta para a votação em plenário.
Fonte: Câmara Municipal de Curitiba