Grande Curitiba

Araucária busca famílias para acolher temporariamente adolescentes

Confira como atua uma família acolhedora, como conseguir mais informações a respeito e se inscrever
28 de junho de 2024 às 10:53
(Foto: Freepik)

COM ASSESSORIAS – Araucária busca famílias interessadas em acolher temporariamente crianças e adolescentes em suas casas até que a Vara da Infância decida se a família de origem da criança/adolescente tem condições de retomar a guarda da criança ou se elas seguem para o sistema de adoção. Atualmente há 6 adolescentes e 2 crianças que estão habilitadas para ficar temporariamente em Famílias Acolhedoras e que precisam dessa acolhida. Já encontram-se no seio desse atendimento de Famílias Acolhedoras, nesse momento, 15 crianças e 3 adolescentes no município.

Uma lei de Araucária permite que qualquer pessoa ou família, previamente cadastrada, avaliada e capacitada pelo Serviço de Acolhimento Familiar, que se disponha a acolher criança ou adolescente em seu núcleo familiar, sem intenção de realizar adoção, faça um acolhimento temporário em seu próprio lar até que o sistema judiciário decida sobre o caso.

Enquanto não há número suficiente de famílias habilitadas para exercer a função acolhedora, as crianças e adolescentes ficam na Casa de Acolhimento, uma instituição com acolhimento provisório de proteção para atender crianças e adolescentes que se encontravam em situação de risco pessoal e social. No entanto, estar em uma família é muito melhor do que em um ambiente institucionalizado, pois assim podem manter rotinas comuns em um lar.

“O acolhimento em uma família acolhedora garante o cuidado individualizado em um ambiente familiar e afetivo para aquele adolescente que teve que ser afastado da sua família de origem. O acolhimento é temporário, dura o tempo da família de origem ser trabalhada para que possa recebê-lo novamente. Nos casos em que o retorno é inviável, a autonomia desse adolescente é trabalhada para que possa seguir a vida adulta independente quando completar a maioridade. A adolescência por si só já é um período delicado, repleta de desafios. Para um adolescente que teve seus direitos violados, a necessidade de se sentir seguro e acolhido em uma família acolhedora é de extrema importância”, comenta a coordenadora do setor de Família Acolhedora de Araucária, assistente social Caroline Kuramoto.

Contato

Mais informações sobre como se tornar uma família acolhedora podem ser obtidas pelo telefone 3614-1702/ WhatsApp (41) 99927-3676 ou pelo e-mail famí[email protected]. A próxima capacitação para o Família Acolhedora está prevista para ocorrer entre os dias 10 e 17 de agosto. Inscreva-se!

Requisitos para ser Família Acolhedora

– Ter mais de 18 anos (solteiro ou casado)
– Não ter interesse em adoção
– Residente em Araucária há pelo menos 1 ano
– Concordância de todos os membros da família
– Possuir espaço adequado para acolher a criança ou adolescente
– Ser aprovado como apto no processo pela equipe técnica do serviço de acolhimento familiar
– Participar das capacitações, comparecer às reuniões do processo e seguir as orientações da equipe
– Disponibilidade de tempo e interesse em oferecer proteção e amor às crianças e adolescentes.

Quando é necessário o acolhimento por uma Família Acolhedora?

Bebês, crianças e adolescentes podem ser afastados de suas famílias de origem em casos de abandono, negligência, maus tratos, abuso ou exploração. E, nesses casos, são encaminhados aos serviços de acolhimento institucional ou para famílias acolhedoras.