Araucária conquista certificação nacional na eliminação da transmissão vertical de doenças
COM ASSESSORIAS – O município de Araucária foi agraciado nesta semana, dia 29, com uma importante certificação do Ministério da Saúde (MS): de eliminação da transmissão vertical (TV) do HIV. Isso significa que na cidade não houve nenhum registro de transmissão do vírus de mãe para filho tanto na gestação, quanto no parto e na lactação (amamentação) nos últimos cinco anos.
Além disso, Araucária também recebeu o Selo Prata de Boas Práticas na eliminação da transmissão vertical da sífilis e o Selo Bronze para a hepatite B. As conquistas foram confirmadas após uma visita técnica da comissão do MS no mês de agosto e os resultados refletem o comprometimento da equipe da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA)e do Hospital Municipal de Araucária (HMA).
“É a primeira vez que Araucária participa deste pleito e recebe essas certificações. Essa conquista é resultado do esforço contínuo da nossa equipe na assistência ao pré-natal e à saúde das mulheres de Araucária. Temos trabalhado em rede, e essa conquista é um reflexo desse trabalho colaborativo”, destacou Cleonice Aparecida de Oliveira Machado, enfermeira e coordenadora do SAE/CTA de Araucária.
Agora Araucária se junta a um seleto grupo de municípios da região metropolitana que já receberam essas certificações, incluindo Curitiba, Colombo, Pinhais e Almirante Tamandaré. O reconhecimento do MS não apenas valida os esforços realizados, mas também estabelece um compromisso contínuo, já que o município será reavaliado a cada dois anos para assegurar a manutenção dos resultados alcançados.
“É essencial que todas as mulheres e seus parceiros realizem os exames pré-concepcionais. O diagnóstico precoce é crucial para evitar a transmissão de doenças para os filhos. Se os exames forem feitos durante o pré-natal, seguir as orientações dos profissionais de saúde é vital para garantir a saúde da mãe e da criança”, reforça Cleonice.
A certificação
Esta certificação foi implementada em 2017 como estratégia para fortalecer a gestão e a rede de atenção do SUS, aprimorando as ações de prevenção, diagnostico, assistência e tratamento das gestantes, parcerias sexuais e crianças, além da qualificação da vigilância epidemiológica e dos sistemas de informação e monitoramento voltadas para eliminação da transmissão vertical destes agravos. Em 2023 a iniciativa foi ampliada para incluir a sífilis e em 2024 a hepatite B.