Grande Curitiba

Amigos e família se despedem de mãe e filha assassinadas: “a justiça será feita”

Segundo a perícia, a adolescente foi torturada e esfaqueada antes de ser morta na frente da mãe
13 de janeiro de 2023 às 15:54
(Fotos: Redes Sociais)

Daniele Richalski Favaro, de 41 anos, e Emillyn Richalski Tracz, de 18 anos, mãe e filha assassinadas em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, terão os corpos sepultados nesta sexta-feira (13). As duas vítimas foram executadas a tiros depois que tiveram a casa invadida na madrugada desta quinta-feira (12). Segundo a perícia, a adolescente foi torturada e esfaqueada antes de ser morta na frente da mãe.

O corpo de Daniele está sendo velado na capela do Cemitério Municipal de Campo Largo e o sepultamento está marcado para às 15h desta sexta-feira, no Cemitério Santo Expedito, também em Campo Largo. O corpo da filha, Emillyn, está sendo velado na capela do Cemitério Municipal de Fazenda Rio Grande e será sepultado às 13h, no mesmo cemitério.

Nas redes sociais, familiares e amigos postaram homenagens e lamentaram os falecimentos. “Não dá pra acreditar…não caiu minha ficha ainda sabia, só de pensar que estávamos planejando de fazer tanta coisa juntas. Você é tão nova, crescemos juntas, poxa… descansa tá… a justiça será feita”, postou uma amiga de Emillyn.

“Não consigo acreditar que vocês se foram e não posso me despedir. Minha irmã de outra mãe e minha filha do coração, só Deus sabe a dor que estou sentindo, como dói perder quem amamos, como dói saber que nunca mais vamos nos reencontrar, dar boas risadas, tirar sarro da Tata e rir até doer a barriga. Amiga, você já está fazendo muita falta”, publicou uma amiga de Daniele.

Mãe e filha assassinadas em Campo Largo

Mãe e filha foram assassinadas a tiros em Campo Largo na madrugada desta quinta-feira (12). Segundo o investigador da Polícia Civil, Rodrigo Podegurski, o alvo dos suspeitos era o namorado de Daniele. O homem conseguiu fugir pulando a janela da casa e não se feriu.

“O alvo, o que nossa investigação já está iniciando, é que não era a mãe, a Daniele, tampouco a filha. Mas o que eles estavam atrás era deste padrasto e do celular. Era um crime, primeiramente, pelo que a gente está notando, patrimonial. Eles estavam querendo o celular para ter uma senha de um futuro pix, e a gente já se aprofundando, nós já sabemos que o rapaz marido da Daniele mexe com carros. Então pode ser que uma venda de um carro tenha dado este gatilho para esta situação”, adiantou Podegurski.

O investigador ainda relatou que Emellyn foi torturada, teve o braço quebrado e foi esfaqueada para que a mãe desbloqueasse o celular do namorado, mas ambas acabaram mortas.

Fonte: RIC Mais

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