Grande Curitiba

Com bom resultado das cem unidades do Leia+, Educação volta ao escalonamento de fevereiro

30 de julho de 2021 às 16:02
(Foto: Divulgação)

COM ASSESSORIAS – A transmissão zero do novo coronavírus dentro das cem escolas e CMEIs do programa Leia+, abertas para atividades presenciais no dia 19, permitiu à Secretaria Municipal da Educação reorganizar o retorno do formato híbrido (presencial + videoaulas da TV Escola Curitiba) em todas as unidades e repetir o que foi feito em fevereiro, com dois grupos (A e B) se alternando semanalmente.

A decisão foi tomada durante uma reunião realizada nesta sexta-feira (30/7), entre as equipes das Secretarias da Educação e da Saúde e com a participação dos dez Núcleos Regionais da Educação e dos distritos da Saúde.

“Graças a esse resultado de duas semanas de monitoramento, fechadas nesta sexta-feira, e após a avaliação das autoridades da saúde, entendemos que o melhor para nossas crianças e estudantes é frequentar as unidades como foi feito na primeira semana do ano letivo, em fevereiro. Isso não poderia ter sido feito sem avaliarmos antes das unidades do Leia+”, explicou a secretária municipal da Saúde, Maria Sílvia Bacila.

Na segunda-feira (2/8), o retorno é conforme já foi divulgado para todas as 415 unidades da rede: os nonos e oitavos anos (Ciclo IV) e quintos e quartos anos (Ciclo II). Na educação infantil, voltam às unidades as crianças dos prés I e II e único, bem como os do Maternal II.

A partir do dia 9, retornam os mais novos, 1º ao 3º e 6º e 7º e os pequenos do berçário e Maternal I (que só voltariam dia 16).

E a partir daí todos os anos se alternam em grupos A e B, frequentando a unidade semana sim, semana não.

“Ou seja, os mais velhos não precisarão ficar em casa com a chegada dos mais novos. Mas sempre será respeitado o limite de até 50% da ocupação previsto no Protocolo de Retorno das Atividades Presenciais”, destacou a secretária.

Para quem optou pelo exclusivamente remoto (videoaulas + kits pedagógicos), nada muda.

Maria Sílvia esclareceu que, nas duas semanas em que os sete mil estudantes do programa Leia+ voltaram a 50 escolas municipais e 50 CMEIs, foram confirmados apenas dois casos, mas isolados, nos quais o contágio não foi na unidade.

“Esse fato, aliado à testagem rápida que a Saúde disponibiliza aos profissionais da educação, nos dá mais segurança”, disse a secretária.

A superintendente de Gestão Educacional, Andressa Pereira, informou que todas as unidades serão constantemente monitoradas e os casos, sejam suspeitos ou confirmados, serão comunicados aos respectivos distritos sanitários. “Trabalhamos sempre em conjunto”, reforçou.

O diretor do Centro de Epidemiologia da Saúde, Alcides de Oliveira, disse que o distanciamento e o uso de máscara continuam sendo fundamentais no dia a dia. “Uma retomada feita de maneira cuidadosa garante margem de segurança”, afirmou.

A superintendente de Gestão da Saúde, Flávia Quadros, complementou.

“Todos precisam fazer sua parte, a escola, as famílias, os estudantes. E nada melhor que a escola para multiplicar as novas normas de comportamento. Nada de abraço, pode cumprimentar o colega com os pés, por exemplo”, reforçou Flávia.

Investimentos

A Secretaria Municipal da Educação investiu já cerca de R$ 2 milhões na aquisição de itens para prevenção ao novo coronavírus e produtos de limpeza destinados a toda rede municipal de ensino.

Foram adquiridos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para profissionais, máscaras para professores e estudantes, além de itens de limpeza, totens de álcool gel e termômetros, tapetes sanitizantes. Além disso, todas as unidades receberam serviços de sanitização com amônia quaternária, para matar fungos, vírus e bactérias.

O superintendente Executivo da Educação, Oséias Santos de Oliveira, adiantou que também foram comprados aventais para proteção dos profissionais das unidades de educação infantil. Eles serão entregues ao longo de agosto.

“Mais compras serão feitas ao longo dos meses pela secretaria, conforme a necessidade. Houve também nova compra de máscaras, pela Saúde”, informou.