Grande Curitiba

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) apoiou, nesta quarta-feira (11), projeto de lei para conceder o título de Vulto Emérito da capital ao empresário Newton Bonin. O autor da proposta, Jornalista Márcio Barros (PSD), e outros vereadores defenderam a contribuição do homenageado para a economia local. Aprovado em primeiro turno com 26 votos favoráveis e 2 abstenções, a iniciativa retorna à pauta, na próxima semana, para a confirmação em plenário (007.00003.2021).

A BeautyColor, fundada por Bonin, é uma das principais marcas brasileiras do setor de cosméticos. Com sede em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, a empresa gera cerca de 800 empregos diretos e 15 mil indiretos. “Hoje a BeautyColor é a maior empresa do ramo no Brasil e uma das maiores do mundo”, afirmou Barros.

O futuro vulto emérito, citou o propositor, leva o nome da capital paranaense ao visitar clientes pelo país e mundo afora. “Defensor da família tradicional, da liberdade econômica, cristão praticante, Bonin estendeu sua visão para além do empreendedorismo tradicional e do agronegócio”, completou Márcio Barros.

A aprovação do título de Vulto Emérito – honraria mais importante entregue pela CMC a curitibanos ilustres – ao empresário teve o apoio de outros vereadores. Um deles foi Alexandre Leprevost (Solidariedade), que é amigo de Luiz Henrique Bonin, filho do homenageado. “Além de tudo isso, dos valores familiares que devemos sempre valorizar, é um gerador de empregos. É uma pessoa que fomenta agressivamente a economia do estado do Paraná”, defendeu.

Barros frisou a contribuição de Bonin para sua cidade natal, Umuarama (PR). “Imagine a quantidade de empregos indiretos, que trabalham em salões”, comentou. “É uma pessoa humilde para o patamar que ele chegou, um empresário bem sucedido. É um exemplo a ser seguido”, parabenizou Mauro Bobato (Pode). “Nesta retomada econômica, após todo esse período de pandemia, nada mais justo que valorizar os empresários”, completou o Pastor Marciano Alves (Solidariedade).

Análise por Economia

Projeto de lei que também seria votado em primeiro turno, nesta manhã, foi retirado da pauta a pedido do autor, Professor Euler (MDB), para que possa retornar à análise dos colegiados permanentes da CMC. A proposta é instituir a Política de Dados Abertos nos órgãos da administração direta e indireta da capital paranaense, criando uma “cultura de transparência na gestão pública” (005.00021.2021).

“Foi uma solicitação de alguns vereadores, em especial da Comissão de Economia [Finanças e Fiscalização], para que o projeto fosse remetido a essa comissão”, explicou. A matéria não havia passado por Economia, completou Euler, por não ter constado na instrução da Procuradoria Jurídica (Projuris) e, na sequência, no parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Segundos turnos

Confirmados pelos vereadores, os cinco projetos de lei que constavam na pauta para a votação em segundo turno serão encaminhados para a sanção ou o veto do prefeito Rafael Greca. Um deles é o que pretende instituir, em de 6 maio, o Dia da Conscientização sobre a Síndrome de Edwards (saiba mais). A proposta, da vereadora Maria Leticia (PV), teve 27 votos favoráveis e 2 abstenções (005.00278.2021).

Os vereadores também confirmaram a declaração de utilidade pública ao Instituto Laura Fressatto, que desenvolve pesquisas e produtos, baseados na inteligência artificial, para área da saúde (014.00056.2021). Um desses projetos, para diminuir o risco da sepse em ambiente hospitalar, é o Robô Laura (entenda). A proposta é de Pier Petruzziello (PP) e foi aprovada em segundo turno unânime, com 26 votos.

De Denian Couto (Pode), o plenário avalizou, em outra votação unânime, a utilidade pública ao Instituto João Márcio Emiliano, também chamado de Instituto Esquerdinha (014.00049.2021). Com sede na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), a organização social tem por objetivo a inclusão esportiva, cultural e social de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. O projeto recebeu 28 “sim”.

O Legislativo também concordou com a proposta de lei para conceder a Cidadania Honorária de Curitiba ao advogado João Carlos Régis (006.00001.2022). Natural de Tapiraí, cidade da Região Metropolitana de Sorocaba (SP), o homenageado é especialista em direito do trabalho e previdenciário. A indicação, de Marcos Vieira (PDT), teve o apoio de 25 vereadores e 2 abstenções.

Fechou a pauta a denominação de logradouro público da capital como Rafael Flamel Cury, ambientalista, parapsicólogo, espiritualista, radialista, pesquisador e pioneiro da ufologia, falecido em fevereiro de 2021, aos 56 anos de idade (009.00001.2022). O projeto é de Alexandre Leprevost e teve 22 votos a favor, 1 contrário e 4 abstenções.

Fonte: Câmara Municipal de Curitiba