Grande Curitiba

Setembro Amarelo: 450 ações de cuidados à saúde mental e promoção da vida

3 de outubro de 2022 às 15:34
(Foto: Divulgação)

COM ASSESSORIAS – Durante o mês de setembro, as equipes da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba espalharam a cor amarela por toda Curitiba, para a promoção da vida e o cuidado com a saúde mental.

A cor é alusiva ao Setembro Amarelo, mês nacional de prevenção ao suicídio. Para debater o tema, a SMS realizou 450 ações ao longo do mês, realizadas em parceria com outros órgãos municipais.

As ações do Setembro Amarelo fazem parte do Curitiba Viva Bem, política pública de promoção da qualidade de vida dos curitibanos.

Entre as atividades, foram feitas abordagens sobre o cuidado com a saúde mental nas salas de espera nas Unidades de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Profissionais dessas unidades e dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) também realizaram palestras e capacitações em escolas, universidades, Unidades de Acolhimento Institucional (UAIs) e Rede de Proteção.

Além disso, a programação incluiu atividades lúdicas, culturais, de esporte e lazer.

Com abordagens adaptadas a cada público, os eventos destacaram cuidados com a saúde mental, hábitos que ajudam manter a qualidade de vida e informações sobre quando e onde procurar ajuda, se necessário.

“O SUS Curitibano oferece diversos pontos de atenção à saúde para aqueles que precisam de atendimento, mas prevenir é sempre o melhor remédio. Uma das maneiras de prevenir essas doenças – assim como muitas outras – é cuidar da mente e do corpo com alimentação saudável e prática de atividades físicas e de lazer regulares”, lembrou a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Autoestima e mensagens de incentivo

Entre as atividades do Setembro Amarelo em Curitiba, foram realizadas apresentações culturais com o tema da promoção da vida em diversos espaços, como teatros, cinemas, museus e parques.

“Contamos com parcerias importantes para promover ações de bem-estar e reflexão sobre o cuidado com a saúde mental. O objetivo foi mostrar que decisões simples no dia a dia têm importante reflexo na vida, desencadeando sentimentos positivos”, diz a coordenadora de Saúde Mental da SMS, Cristiane Rasera.

Todos os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) realizaram ações envolvendo os usuários atendidos e suas famílias, dentro das unidades e em visitas a espaços públicos.

No Caps Tatuquara, as equipes organizaram um bazar de roupas, em que os usuários puderam escolher as peças que mais os agradaram para renovar o guarda-roupas, contribuindo com o fortalecimento da autoestima. Também participaram de uma caminhada na Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre), no bairro Pilarzinho, unindo vários exemplos de ações que promovem o bem-estar: conhecer novos lugares, contato com a natureza, prática de atividade física, interação social.

Entre as ações do Caps Portão, os usuários espalharam pelos arredores da unidade mensagens de incentivo escritas por eles. Os bilhetes foram pendurados em árvores do passeio para serem lidas por quem passasse pela região.

Já crianças e familiares atendidos pelo Caps Pinheirinho tiveram uma tarde de cinema no Museu Municipal de Arte (MuMa) e participaram do espetáculo circense do Circo do Zé Preguiça.

Para a promoção do Setembro Amarelo, a Secretaria Municipal da Saúde contou com a parceria de outros órgãos municipais, como a Fundação Cultural de Curitiba (FCC), as secretarias municipais de Esporte, Juventude e Lazer, do Meio Ambiente, de Segurança Alimentar e de Defesa Social e Trânsito, a Fundação de Ação Social (FAS), o Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência e as administrações regionais.

Formas de acesso

Desde o início da pandemia, a Prefeitura oferece agendamento de grupos de acolhida por meio da Central Saúde Já Curitiba. Pelo telefone 3350-9000, é possível buscar ajuda, suporte, orientação e encaminhamento.

Paralelamente, as unidades de saúde também funcionam como porta de entrada para iniciar o tratamento da pessoa que apresenta alguma questão relacionada à saúde mental.

A unidade faz o acolhimento, a primeira avaliação e sensibilização relativa ao tratamento. Se necessário, encaminha o usuário para avaliação de médicos psiquiatras e psicólogos que podem direcionar ao atendimento ambulatorial, caso haja esta indicação.

Pessoas em situação de rua também têm alternativamente como porta de entrada os Consultórios na Rua, que ofertam cuidado integral em Saúde a esse público, em pontos estratégicos fixos e também itinerantes pela cidade.

Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) são outra forma de entrada na rede de atenção à saúde. Usuários e familiares podem procurar tratamento, para casos em que se observa maior gravidade. Nos Caps são realizados acolhimento, avaliação e estabelecido um plano terapêutico, considerando as necessidades e momento de vida.

Para os casos em que usuário se encontra em crise, pode-se acionar os serviços de urgência e emergência (Samu e Upas), podendo, após avaliação, haver direcionamento para leito de acolhimento em Caps, unidade de estabilização psiquiátrica ou internamento em hospital psiquiátrico, conforme estratificação de risco.