Grande Curitiba

Cajuru recebe mutirão Curitiba sem Mosquito contra a dengue a partir desta sexta

2 de março de 2023 às 11:01
(Foto: Pedro Ribas/SMCS (arquivo)

COM ASSESSORIAS – Moradores do bairro Cajuru recebem a partir desta quinta-feira (2/3) a primeira etapa do mutirão Curitiba sem Mosquito de 2023, uma ação conjunta das secretarias municipais da Saúde e do Meio Ambiente para evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças dengue, zyka e chikungunya.

A ação contemplará uma região que margeia o Parque Linear Cajuru, na área de abrangência das unidades de saúde São Domingos e Solitude. Esta é a 77ª rodada do mutirão Curitiba Sem Mosquito, iniciativa criada em 2017, que já recolheu desde então 4,5 mil toneladas de lixo e entulho que poderiam se tornar ponto para o mosquito botar seus ovos.

Como funciona

Nesta quinta (2/3) e sexta-feira (3/3), os moradores da área onde ocorrerá a ação receberão visitas dos agentes de endemias da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) orientando que tipos de materiais podem ser descartados – tudo o que, ao relento, pode acumular água e ser usado como criadouro pelo Aedes aegypti.

Os moradores podem aproveitar o fim de semana para a separação. Na segunda-feira (6/3) e terça-feira (7/3), os caminhões do departamento de Limpeza Pública da Secretaria Municipal do Meio Ambiente passam pela região para recolher os entulhos.

Adesão

De acordo com a coordenadora do programa municipal de Controle do Aedes de Curitiba, Tatiana Faraco, a ação é importante considerando que 69% dos focos do mosquito identificados em Curitiba, em 2022, foram encontrados em residências.

“O que reforça a necessidade de que cada cidadão faça sua parte, enquanto a Prefeitura faz e mantém várias ações permanentes”, afirma Tatiana.

Em Curitiba, o combate ao mosquito da dengue é constante

A adesão da população aos mutirões, recebendo os agentes e fazendo os descartes adequados, é essencial para que a cidade mantenha o baixo índice de infestação do mosquito.

“A população pode receber nossas equipes com segurança, além de uniformizados eles estão equipados com todos os EPIs recomendados pelo Ministério da Saúde”, diz Tatiana.

Em caso de dúvida, é possível ligar para o 156 para checar se aquele profissional realmente faz parte da equipe da SMS. Todos os agentes estarão identificados com crachás com suas credenciais profissionais.