Grande Curitiba

Atendimento ágil da equipe de saúde salvou minha mãe, diz usuária da UPA CIC

15 de junho de 2023 às 11:24

COM ASSESSORIAS – No dia 23 de maio, Marli de Fátima Pereira precisou levar a mãe, Horalina Vieira Pereira, de 91 anos, com fortes dores no peito à UPA CIC. Segundo relato da filha no grupo Reclame Aqui Fazendinha, no Facebook, em 20 minutos Horalina foi atendida e transferida para o Hospital Cruz Vermelha, onde passou por um cateterismo de emergência, além de exames e internação. O conjunto de ações salvou a vida da idosa que sofreu um infarto.

Marli conta que a mãe mora com outra filha no Jardim Sabará, na CIC. “Quando minha irmã avisou que ela estava passando mal, logo vi que era um caso grave e fomos para a UPA”, relatou.

Horalina trata da diabetes e hipertensão na Unidade de Saúde São Miguel, perto de onde mora, e já precisou de atendimento de urgência e emergência outras vezes. “Sempre fomos muito bem atendidas e faço questão de elogiar o serviço, porque os profissionais são muito atenciosos e eficientes”, disse.

Na postagem que fez na rede social, houve 32 comentários de participantes do grupo, a maioria com relatos positivos do atendimento.

“A UPA da CIC é maravilhosa. Eu tenho plano de saúde, mas parte da minha família é atendida lá e eu fiquei impressionada com o atendimento, empatia dos funcionários e dos médicos”, postou Nyl Dittrich Kukuka.

“Tive derrame na perna e me levaram na UPA CIC e fui bem atendida. Não tenho do que reclamar. O médico bem legal e humano. Obrigada UPA CIC, parabéns pelo bom atendimento”, relatou Rita de Cássia.

Sandra Porochniak também comentou: “Eu também fui muito bem atendida as duas vezes que precisei da UPA CIC. Só tenho que agradecer”.

Fluxo

A UPA deve ser procurada em casos inesperados e graves, como dificuldade para respirar, dor forte no peito, febre alta, emergência em saúde mental, entre outras situações de maior gravidade.

O atendimento na UPA segue um fluxo que prioriza os pacientes com situações de urgência e emergência, seguindo protocolos internacionais de classificação de risco (Protocolo de Manchester). O protocolo de Manchester classifica por cores o grau de risco dos pacientes e o tempo necessário para atendimento: vermelho é emergência; laranja, muito urgente; amarelo, urgente; verde, pouco urgente; e azul, não urgente.

“Em situações de urgência e emergência, o tempo de resposta da equipe de saúde é determinante na solução do caso”, diz a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella. Ela explica que a adoção do protocolo de Manchester na classificação de risco visa atender com maior rapidez as situações que apresentam risco de agravamento ou morte.

Se um paciente chegar na UPA com parada cardíaca (classificado como vermelho), por exemplo, será atendido imediatamente e quem procura atendimento para dor leve no joelho (classificado como azul) terá de esperar. Ou seja, se alguém procura uma UPA para atendimento que não é de urgência, provavelmente vai levar mais tempo para ser atendido.

Números

Em 2023, de janeiro a maio, foram atendidas mais de 500 mil pessoas nas UPAs de Curitiba, com um tempo médio de espera de cerca de 1h28.

Para o diretor de urgência e emergência da SMS, Pedro Almeida, o tempo médio de atendimento não reflete a principal característica da urgência e emergência, que é priorizar o atendimento dos casos mais graves em tempo oportuno, evitando o agravamento do quadro de saúde.

“Ao identificar um caso grave, a equipe da UPA segue todos os protocolos para minimizar riscos e salvar vidas”, diz o diretor.

Nesses casos, o tempo de espera é mínimo, como foi a situação vivida por Horalina. Para situações não classificadas como de urgência e emergência, a quantidade de minutos ou horas aguardando atendimento depende do dia da semana, turno (manhã, tarde, noite ou madrugada) e da demanda na unidade. Geralmente, há maior volume de pessoas nas UPAs nas segundas e terças. Nas quartas e quintas há redução da demanda e a procura volta a aumentar aos fins de semana.

A Secretaria Municipal da Saúde orienta que, em situações de menor gravidade, o correto é procurar atendimento na Unidade de Saúde mais próxima da residência ou ainda ligar para a Central Saúde Já – 3350-9000 para fazer um teleatendimento ou uma consulta por vídeo por meio do Aplicativo Saúde Já Curitiba.