Substitutivo revê campanhas voltadas aos cuidadores de animais em Curitiba
Uma mudança no projeto de lei que cria campanhas educativas permanentes aos tutores de cães, gatos entre outros animais domésticos foi protocolada na Câmara Municipal de Curitiba (CMC). A alteração visa incluir a esporotricose no rol de doenças já elencadas como foco de conscientização. Atualmente, a norma trata de doenças como a raiva, a toxoplasmose, as verminoses, as parasitoses, as larvas migras entre outras.
Para isso, o substitutivo geral (031.00048.2024) propõe a supressão do parágrafo único do artigo 1º da lei municipal 14.474/2005, dando lugar a outros dispositivos. Entre eles, está o que especifica as zoonoses das quais a população deve ser alertada e também determina que, de forma alguma, deve-se culpabilizar os animais, classificando-os apenas como vetores de transmissão.
Entre as ações propostas pelo substitutivo, estão campanhas publicitárias sobre o tema e a disponibilização de materiais educativos em feiras de animais e eventos do gênero. As peças educativas devem informar também sobre as maneiras de prevenção das doenças animais, assim como a importância da castração e o combate ao abandono de animais.
Se aprovada e sancionada, a lei entra em vigor na data da sua publicação no Diário Oficial do Município, diferente do texto original (005.00054.2024), que exigia 90 dias para passar a valer. O substitutivo geral foi apresentado pela vereadora Giorgia Prates – Mandata Preta (PT), conforme parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e de instrução da Procuradoria Jurídica da Câmara.
Entenda o que é a doença esporotricose animal
O fungo Sporothrix, que causa a esporotricose animal, costuma estar presente em lugares como solo, palha, vegetais, espinhos e madeiras. Também conhecida como “doença do jardineiro” ou “doença da roseira”, ela é classificada como uma zoonose, podendo infectar, além de animais, os seres humanos. A doença tem atingido gatos domésticos com permissão dos tutores para saírem às ruas, onde têm contato com o fungo, que entra na corrente sanguínea por meio de cortes ou feridas.
Fonte: Câmara Municipal de Curitiba