Grande Curitiba

Vencedora do Prêmio Empreendedora de Curitiba dá 7 dicas de educação financeira para um 2025 no azul

15 de janeiro de 2025 às 09:49
(Foto: José Fernando Ogura/SMCS)

COM ASSESSORIAS – No início do ano, muita gente começa a se deparar com o desafio de colocar em prática as resoluções de réveillon. Entre as metas, controlar as finanças pessoais é uma das mais frequentes.

Para auxiliar quem quer efetivamente tirar essa proposta do papel, a vencedora do Prêmio Empreendedora 2024 na categoria Pequena Empresa, Danielle Serradilla, fundadora da empresa curitibana Planejadin, dá algumas dicas.

Ela é especialista em educação financeira e transformou em negócio o objetivo de incentivar mais pessoas a saírem do vermelho e conseguirem se planejar para concretizar projetos sem prejudicar o bolso.

“Conselhos como não gastar mais do que se ganha e destinar uma parte do salário para poupar são conhecidos por todos. Mas, por que muitos não conseguem fazer isso na prática? Porque a relação com o dinheiro é comportamental, construída desde os primeiros anos de vida. Mais que planilhas de custos, é necessário olhar para como cada um se relaciona com as finanças”, diz Danielle.

Ela conquistou o troféu do Prêmio Empreendedora 2024 com o case Dindin por Dindin, que qualificou 5 mil colaboradores de uma rede de supermercados para aplicarem em suas vidas a metodologia de educação financeira.

A premiação é realizada pela Prefeitura de Curitiba e pelo Vale do Pinhão, por meio da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, em reconhecimento de negócios comandados por mulheres na capital paranaense e na Região Metropolitana.

7 dicas para controlar as finanças pessoais

  1. Trace metas concretas: “Guardar dinheiro por guardar não tem prazer nenhum. Já guardar com um objetivo claro dá um propósito ao dinheiro”, diz Serradilla. A sugestão é que a meta traçada tenha um prazo para ser atingida. Um exemplo: economizar para uma viagem em família no próximo verão.
  2. Sem radicalismo: Muitas mudanças ao mesmo tempo, especialmente as que envolvem restrições, não devem ser muito rígidas. A mudança brusca e radical no comportamento em relação aos gastos pode gerar um sentimento de dificuldade de cumprir os objetivos e, a qualquer “escorregão”, gerar frustração.
  3. Comece aos poucos: Para quem ainda não tem o hábito de guardar dinheiro, a indicação é começar com pequenos valores, para ter o prazer de cumprir a meta. E, então, se desafiar, gradualmente, a valores maiores, para conquistar coisas grandes, como investir pensando na aposentadoria.
  4. Estabeleça limites: Não é preciso deixar de fazer todas as coisas que muitas vezes são classificadas como “supérfluas”, mas reavaliar a frequência dos pequenos prazeres ajuda a reduzir os gastos.
  5. Avalie sua relação com o dinheiro: Questione-se como sua família lidava com as finanças na sua infância. Se houve escassez ou desperdícios, é possível que, quando adulta, a pessoa replique o comportamento ou adote o outro extremo. Ao entender esses mecanismos, é possível traçar melhor as metas para a mudança comportamental.
  6. Não fixe estereótipos: Chamar de “sovina” ou “pão duro” quem economiza é reforçar um estereótipo negativo em relação ao dinheiro.
  7. Reforce pensamentos positivos sobre o dinheiro: Em vez de lidar com as finanças como uma inimiga, lembre-se que o dinheiro é um potencializador de realizações.