Saúde alerta: Em tempos de pandemia de Covid-19, também é necessário combater a dengue
COM ASSESSORIAS – O ano de 2020 não foi fácil em termos de saúde pública para o país, estados e municípios, e a situação de pandemia perdura até o momento. Adoecimentos e mortes por COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, vitimaram famílias e exigiram reforços para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Agora, o alerta sanitário da secretaria municipal de Saúde, além da pandemia de covid, é para a dengue.
Segundo a Vigilância em Saúde, que analisou os dados dos boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde, nos últimos dois anos, a dengue está circulando mais na sociedade brasileira (veja números abaixo). Para se ter dimensão do risco, o número de casos de dengue registrados no Brasil em 2019 foi o segundo mais alto da série histórica, iniciada em 1975. Foram 1,7 milhão de casos e 754 mortes.
Mortes por dengue no Brasil nos últimos quatro anos:
2020: 528 (até novembro)
2019: 754
2018: 155
2017: 185
Cuidado redobrado
Com a pandemia, a recomendação da Vigilância é de que as pessoas redobrem os cuidados e estejam atentas para qualquer sintoma. O secretário de Saúde Dr. Anderson de Rezende, lembra que, “embora seguimos com o trabalho constante de combate e mantemos Fazenda Rio Grande livre de infestações pelo mosquito aedes aegypti e índice 0 de incidência de dengue, é preciso estar alerta”.
Segundo ele, a Dengue e a Covid-19 podem ter sintomas iniciais semelhantes, com febre, dor de cabeça e dor no corpo, e nesse momento de pandemia de Covid 19, é importante não se esquecer da prevenção a outras doenças, como a própria dengue e outras arboviroses transmitidas pelo aedes aegypti como febre amarela, zika, chikungunya.
“O fato é que ambas as doenças dependem de atitudes de cuidado e prevenção individuais e coletivas e o engajamento de toda a população junto a nós. A principal recomendação é procurar de imediato o serviço de saúde, caso apresente quadro febril persistente. Dengue pode matar, assim como a covid-19”, afirma.
Ações realizadas
A Secretaria de Saúde informa que o trabalho continua sendo realizado de forma rotineira pela equipe de Combate a Endemias da Vigilância em Saúde.
A diretora de Vigilância em Saúde Nelcelí Garcia explica que, no trabalho de monitoramento, quando se detecta larvas de aedes aegypti, a equipe realiza o bloqueio de transmissão completo num raio de 300 metros nas residências, pretendendo assim, evitar casos autóctones no município.