Cuidados essenciais no verão para evitar picadas de aranha-marrom
COM ASSESSORIAS – Com a elevação das temperaturas no verão, as aranhas-marrons se tornam mais ativas, aumentando o risco de acidentes. Evitar o contato com esses aracnídeos torna-se essencial nesse período.
No ano passado, São José dos Pinhais registrou 62 casos de picadas de aranha, sendo 48 deles relacionados à aranha-marrom. A necessidade de soroterapia em sete casos destaca a importância de medidas preventivas e busca rápida por socorro.
Identificação e hábitos da aranha-marrom
A aranha-marrom, com corpo semelhante a uma azeitona e pernas longas, costuma habitar locais escuros e secos em residências, como armários e atrás de quadros.
Sintomas e ações em caso de picada
Os sintomas, como ardor, vermelhidão, dores e inchaço, aparecem algumas horas após a picada. Ao suspeitar de uma picada, procurar imediatamente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é essencial. Capturar o animal, se possível, facilita a identificação da espécie.
O tratamento inclui limpeza no local, antialérgicos, corticoides e analgésicos. A soroterapia é reservada para casos graves, sendo mais eficaz quando administrada precocemente.
Medidas preventivas efetivas
- Limpeza rigorosa: use pano e aspirador de pó regularmente, especialmente atrás de móveis e quadros.
- Sacudir roupas e calçados: as aranhas atacam à noite, ao se defenderem de contato acidental. Sacudir roupas e calçados antes de usá-los reduz os riscos.
- Ambiente bem arejado: mantenha a casa ventilada e evite acúmulo de materiais nos quintais.
- Cuidados externos: em áreas externas, verifique locais como telhas, materiais de construção e restos de madeira.
- Bloqueio de acesso: Coloque lâminas de borracha na parte inferior das portas para impedir a entrada das aranhas.
- Evite o uso de venenos: Opte por métodos seguros, como limpeza e prevenção, ao invés de venenos.
- Presença de lagartixas: Estimule a presença de lagartixas, predadoras naturais das aranhas, para controlar a população.
Soroterapia em Casos de Picada
O tratamento rápido é crucial para evitar a necrose tecidual. A soroterapia, quando necessária, deve ser iniciada o quanto antes. Casos leves recebem tratamento sintomático, enquanto casos moderados e graves exigem soroterapia, frequentemente associada a corticoides. Intervenções adicionais, como transfusão de sangue e manejo de complicações sistêmicas, são reservadas para casos graves.