Saúde convoca gestantes para vacinação contra Coqueluche
COM ASSESSORIAS – A Secretaria de Saúde (SEMS) de São José dos Pinhais convoca todas as gestantes a partir da 20ª semana de gestação, para comparecerem nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) mais próxima e receber a vacina dTpa, contra a difteria, tétano e COQUELUCHE. Os técnicos de Saúde do município ressaltam que é de vital importância a imunização das mães, para garantir a saúde dos bebês. Proteja seu bebê – São José dos Pinhais na luta contra a COQUELUCHE.
O Ministério da Saúde reforça novamente que a vacinação é a principal forma de prevenir a doença, deste modo o Programa Nacional de Imunizações (PNI), oferta a vacina dTpa na rotina do Calendário Nacional de Vacinação, desde 2014, como imunização primária ou como reforço, indicada para gestantes (visando prevenir o tétano neonatal pela transferência passiva transplacentária de anticorpos da mãe para o feto) e puérperas até 45 dias (caso a vacina não tenha sido administrada durante a gestação), parteiras tradicionais, profissionais e estagiários da área da saúde (que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal (UTI/UCI convencional e UCI Canguru), atendendo recém-nascidos.
Ainda segundo o Ministério, esse protocolo se justifica com base no fato da COQUELUCHE ainda ser uma doença de grande importância para a Saúde Pública, devido ao alto risco de vida para os lactentes menores de 01 (um) ano de idade, considerado grupo etário com maior morbimortalidade.
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) (dTpa – tríplice bacteriana acelular tipo adulto), é uma composição combinada que acrescenta o componente pertussis (acelular) à vacina difteria e tétano (dT – dupla bacteriana adulto), prevenindo contra a difteria, tétano e COQUELUCHE, doenças graves que se configuram como importantes problemas de saúde pública.
SERVIÇO:
A COQUELUCHE é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria (Bordetella Pertussis). Está presente em todo o mundo. Sua principal característica são crises de tosse seca, popularmente conhecida como “tosse cumprida”. Pode atingir, também a traqueia e os brônquios. Crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da COQUELUCHE que, se não tratada corretamente, pode levar à morte.
Os principais fatores de risco para coqueluche têm relação direta com a falta de vacinação! Nas crianças a imunidade à doença é adquirida quando elas tomam as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
A transmissão da COQUELUCHE ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.
A COQUELUCHE evolui em três fases sucessivas:
Fase inicial (catarral) – Começa como um resfriado comum, com sintomas leves como febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca. Gradualmente, a tosse se torna mais intensa e frequente evoluindo para crises de tosse mais intensa.
Fase de tosse intensa (paroxística) – Geralmente é afebril ou com febre baixa, mas em alguns casos, ocorrem vários picos de febre no decorrer do dia. A tosse se torna muito forte e incontrolável, com crises súbitas e rápidas que podem causar vômitos. Durante essas crises a pessoa pode ter dificuldade para inspirar, apresenta rosto vermelho (congestão facial) ou azulado (cianose) e, às vezes, fazer um som agudo ao inspirar (guincho). Essa fase pode durar de duas a seis semanas.
Fase de recuperação (convalescença) – A tosse começa a diminuir em frequência e intensidade, mas pode persistir por duas a seis semanas ou por até três meses. Infecções respiratórias de outra natureza, durante essa fase, podem fazer a tosse intensa (paroxismos) voltar temporariamente.
Atenção especial para bebês menores de 6 meses:
Eles são mais propensos a formas graves da doença, muitas vezes letais, que podem incluir crises de tosse, dificuldade para respirar, sudoreses e vômitos. Também pode ocorrer episódios de apneia, parada respiratória, convulsões e desidratação, decorrentes dos episódios repetidos de vômitos. O cuidado adequado desses bebês exige hospitalização, isolamento, vigilância permanente e procedimentos especializados.
Com informações do Ministério da Saúde